10 curiosidades sobre a vida e carreira de Tom Zé

Tom Zé é um dos maiores, mais inventivos e criativos nomes da música popular brasileira de todos os tempos. Nesta matéria, confira 10 curiosidades sobre sua vida e carreira.

Confira curiosidades sobre a vida e carreira de Tom Zé | Foto: Divulgação/Fernando Laszlo

10 curiosidades sobre a vida e carreira de Tom Zé

1- Nasceu em Irará, interior da Bahia

O cantor e compositor baiano nasceu Antônio José Santana Martins, em 11 de outubro de 1936, em Irará, interior da Bahia, a 120 quilômetros de Salvador. Sempre muito curioso, já criança tudo remoía seu pensamento, tanto os problemas, quanto os deslumbramentos do mundo.

2- A primeira música que Tom Zé aprendeu a tocar foi “Asa Branca”

Aprendeu a gostar de música ainda pequeno, ouvindo Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, samba-de-roda e os grandes cantores do rádio. A primeira música que aprendeu a tocar foi Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, na gaita.

3- O livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, inspirou seu trabalho artístico

Aos 17 anos, descobriu o violão e sua vida mudou. Em seu site oficial, conta que, ainda na adolescência, descobriu o livro ‘Os Sertões’, de ‘Euclides da Cunha’, que lhe mostrou com uma amplitude nova o que era o seu Nordeste e o povo nordestino, algo que passou a permear muito o seu trabalho artístico.

4- Já foi diretor de música do CPC (Centro Popular de Cultura)

Logo depois, a música se tornou mais central em sua vida e, em 1961, Tom Zé se mudou para Salvador para iniciar profissionalmente como músico. Se tornou diretor de música do CPC (Centro Popular de Cultura), onde ficou até 1964. 

Tom Zé passou em primeiro lugar no vestibular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia | Foto: Reprodução

5- Passou em primeiro lugar no vestibular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia

Aos 26 anos, em 1962, passou em primeiro lugar no vestibular da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia e teve o privilégio de ser aluno da nata da vanguarda musical européia. Na universidade, foi um dos membros fundadores do Grupo de Compositores da Bahia, de música erudita. 

6- Tom Zé participou do show ‘Nós, Por Exemplo’, junto com Caetano, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia

Ainda em 62, o jornalista Orlando Senna apresentou Tom para Caetano Veloso. Em 1964, o baiano participou do show ‘Nós, Por Exemplo’, junto com Caetano, Gilberto Gil, Gal Costa e Maria Bethânia.

O espetáculo inaugurou o Teatro Vila Velha de Salvador com um repertório de canções da bossa nova, de Dorival Caymmi e de cada um dos compositores do elenco. O espetáculo foi um marco e influenciou muito do que veio a ser produzido no eixo Rio-São Paulo em seguida. 

7- Já foi jornalista no Jornal da Bahia

Com o sucesso das apresentações, os artistas foram convidados para criar outro show no Teatro de Arena de São Paulo, em 1965, intitulado Arena Canta Bahia.

Apesar do êxito dos músicos baianos no eixo Rio-São Paulo, Tom Zé quis terminar seus cursos na UFBA: voltou para Salvador e continuou a estudar, trabalhando também como jornalista no Jornal da Bahia. 

8- Tom Zé apresentou Moraes Moreira para Luiz Galvão, que viria a ser seu maior parceiro de composição

Em 1967, depois de se formar, foi professor de Contraponto e Harmonia na própria Escola de Música (onde deu aulas para Moraes Moreira, e inclusive, foi Tom Zé que apresentou a ele, seu maior parceiro de composição, o poeta Luiz Galvão, também dos Novos Baianos).

Tom atuou também como violoncelista da Orquestra Sinfônica e da Orquestra de Estudantes da Universidade. 

9- Tom Zé venceu o 4º Festival de Música Popular Brasileira

Só em 1968, se mudou definitivamente para São Paulo e venceu o 4º Festival de Música Popular Brasileira com a canção “São São Paulo – Meu amor”, ganhando ainda o prêmio de melhor letra com a música “2001”, parceria com Rita Lee, que recebeu a interpretação dos Mutantes

10- Participou do movimento Tropicalista

Nesta época, Tom Zé iniciou – junto com outros grandes nomes da música popular brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinan e Os Mutantes – o Movimento Tropicalista: movimento de contracultura, que transcendeu tudo o que já havia em termos de produção artística no Brasil.

A Tropicália contemplou e internacionalizou a música, o cinema, as artes plásticas, o teatro e toda a arte brasileira. 

Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rita Lee e outros grandes artistas na capa do disco ‘Tropicália ou Panis Et Circensis’ em 1968
Gilberto Gil, Caetano Veloso, Rita Lee e outros grandes artistas na capa do disco ‘Tropicália ou Panis Et Circensis’ em 1968. | Foto: Divulgação.

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