41 anos sem Jackson do Pandeiro

No dia de hoje, completamos 41 anos sem aquele que ficou conhecido como o Rei do Ritmo: Jackson do Pandeiro

Como homenagem, reparamos uma lista de curiosidades sobre o Rei do Ritmo:

Jackson do Pandeiro

O cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano – que era diabético desde os anos 60 – nos deixou aos 62 anos de idade, vítima de uma embolia pulmonar e cerebral, enquanto excursionava por Brasília, em meio a uma turnê nacional, no ano de 1982.

Com seu talento e genialidade, Jackson do Pandeiro fez história na música popular brasileira, eternizando clássicos como:

  • Chiclete com Banana (de Almira Castilho e Gordurinha);
  • Sebastiana (de Benigno de Carvalho e Rosil Cavalcanti);
  • Forró em Limoeiro (de Edgar Ferreira);
  • O Canto da Ema (de Alventino Cavalcanti, Aires Viana e João do Vale);
  • Um a Um (de Edgar Ferreira);
  • A Ordem é Samba (parceria sua com Severino Ramos);
  • Lágrimas (parceria com Sebastião Nunes e José Garcia);
  • e Cantiga do Sapo (parceria com Buco do Pandeiro).

5 curiosidades de Jackson do Pandeiro

Para celebrar sua passagem por este mundo, nós preparamos uma lista com 5 curiosidades sobre o artista nascido em Alagoa Grande, na Paraíba.

1 – Foi um dos responsáveis pela nacionalizações de canções de origem nordestina

Considerado por muitos como o maior ritmista da história da MPB, Jackson do Pandeiro – ao lado de Luiz Gonzaga – foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções de origem nordestina.

Sua facilidade em cantar os mais diversos gêneros musicais – baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval – impressionava os críticos, além do fato de ter aprimorado a sua capacidade jazzística, por tocar por muito tempo no Cassino Eldorado, na Paraíba. 

2 – Começou a carreira para poder ajudar no sustento da casa

Filho de uma cantadora de coco e de um oleiro, o artista teve uma infância muito pobre e nunca frequentou a escola. Com a mãe, começou a tomar gosto pelo ritmo como tocador de zabumba. Com a morte do pai e passando muita dificuldade, foi morar com a mãe e os irmãos em Campina Grande, onde teve diversos trabalhos para ajudar no sustento da casa.

Foi lá que começou sua carreira artística: tocava na noite e na feira central, passando pela zabumba, bateria, bongô, até chegar profissionalmente ao pandeiro. 

3 – O nome artístico de “Jack do Pandeiro” foi inspirado em artista de filmes de faroeste

Seu nome de nascença era José Gomes da Silva Filho, e ele passou a usar o nome artístico de Jack do Pandeiro, inspirado em Jack Perry, artista de filmes de faroeste.

Mudou-se para João Pessoa e foi contratado para tocar orquestra da Rádio Tabajara, depois migrando para a Rádio Jornal do Commercio, em Recife, já muito experiente no que diz respeito ao ritmo e à musicalidade, onde finalmente virou Jackson do Pandeiro.

4 – Foi parceiro na vida e na música de Almira Castilho

Foi na Rádio Jornal do Commercio, onde começou a trabalhar em 1948, que conheceu a cantora e compositora Almira Castilho, com quem teve uma bem-sucedida parceria musical e foi casado por alguns anos.

De Almira, Jackson gravou diversas composições, como o grande sucesso: Chiclete com Banana (dela em parceria com Gordurinha).

5 – Jackson do Pandeiro gravou o seu primeiro álbum com 35 anos

Jackson do Pandeiro gravou o seu primeiro álbum em 1953, com 35 anos, trazendo os imensos sucessos:

  • Sebastiana (de Benigno de Carvalho e Rosil Cavalcanti, seus principais parceiros);
  • e Forró em Limoeiro (de Edgar Ferreira).

Ao longo de quase 30 anos de carreira, o artista lançou mais de 30 LPs e sua maneira de dividir a música inspirou até João Gilberto, o precursor da bossa nova.

O paraibano teve também um programa dominical na TV Tupi chamado Jackson do Pandeiro na Tupi e, depois, foi para a Rádio Nacional, onde alcançou grande sucesso.

Viva, o eterno Jackson do Pandeiro!

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