O Centro da Música Carioca Artur da Távola será palco da 7ª edição do Rio de Violas, um festival dedicado às violas brasileiras, e suas atuações nos mais diversos gêneros musicais.
O evento, com entrada gratuita, vai acontecer entre os dias 28 de abril e 4 de maio e contará com uma programação diversificada que inclui oficinas, bate papos, roda de viola, palco aberto e feira cultural.
O Rio de Violas vai reunir grandes nomes do universo da viola. O festival é um encontro, um espaço de troca de experiências musicais, afetivas, e de saberes sobre as violas brasileiras, das quais a viola caipira, é a mais tocada e conhecida.
Este tipo de viola sempre esteve presente nos ambientes rurais, ligada à música caipira, porém de 20 anos para cá se percebe nas cidades grandes o surgimento de uma viola caipira “urbana”, mais versátil e plural.
A presença dessa viola no Rio de Janeiro retrata bem esse contexto. Hoje são muitos violeiros na cidade, explorando diferentes gêneros musicais no instrumento, como o forró, o samba, o choro, a música caipira, o jazz, a bossa nova, e até mesmo a música erudita, em trabalhos instrumentais sofisticados e em canções.

Para Gabi Góes, diretora de produção do festival e integrante do Coletivo Rio de Violas, “a viola não é só como um instrumento, mas um encantamento. O som da viola nos leva a lugares especiais: de recordações, afetos, conexão com a natureza e mexe com o coração de todo o brasileiro”.
A curadoria do festival busca uma programação que abrange a versatilidade da viola caipira, além de apresentar ao público outros tipos de viola inseridas em manifestações tradicionais de diversas regiões do país, como o repente nordestino e sua viola dinâmica, e o samba de roda que traz a viola machete.
O público terá contato com a sonoridade não só da viola caipira, que é a protagonista do evento, mas de outros tipos de viola presentes em manifestações da cultura popular. O Rio de Violas é um evento que representa a rica diversidade cultural, revelada nos sons das violas.
O festival Rio de Violas é reconhecido hoje como uma grande vitrine da cena nacional da viola. Tal afirmação é lastreada por Ivan Vilela (MG) e Roberto Corrêa (DF), que já se apresentaram no evento, e são grandes referências de performance, composição e pesquisa sobre as violas.
