Aniversário de Arnaldo Antunes: vida, obra e maiores sucessos

Hoje é aniversário de um dos grandes gênios da música popular brasileira da atualidade: o poeta, escritor, músico, cantor, compositor e artista visual paulistano Arnaldo Antunes.

Completando 63 anos neste 02 de setembro, Arnaldo é múltiplo e único: dono de uma genialidade com as palavras e uma inventividade estética e criativa que impressiona, já foi integrante dos Titãs, dos Tribalistas e da banda Pequeno Cidadão, além de ter uma carreira solo de muito sucesso.

Com 40 anos de carreira, possui diversos livros publicados e premiados e é também compositor de muitas das canções que escutamos por aí na voz de outros grandes artistas da MPB. Com influências concretistas e pós-modernas, Arnaldo Antunes está na lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, promovida pela revista Rolling Stone Brasil.

Preparamos uma matéria especial para homenagear o aniversariante do dia, que traz um panorama da sua carreira e de sua vasta obra como multiartista. Aproveite!

Arnaldo Antunes

O início – já muito artístico – de tudo

Arnaldo Antunes nasceu em São Paulo, no ano de 1960, e – desde a infância – tem interesse pelas linguagens artísticas em geral. Ainda criança, começou a desenhar e fazer os primeiros poemas.

Na adolescência, passou a estudar no Colégio Equipe, que sempre desenvolveu um forte trabalho de arte-educação. Arnaldo teve aulas de cinema e realizou Temporal, um Super 8 (formato cinematográfico desenvolvido nos anos 1960) de ficção.

A amizade de Arnaldo e Paulo Miklos

No Equipe, Arnaldo Antunes conheceu Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos, Ciro Pessoa, Nando Reis e Marcelo Fromer e começou a compor bastante em parceria com Paulo, que era da sua sala. 

Nos últimos anos de Equipe, o artista publicou a novela Camaleão, impressa na gráfica da escola. Em 1978, começou a cursar Letras na Universidade de São Paulo (USP).

Em 1979, Arnaldo Antunes morou por um ano no Rio de Janeiro, transferindo a faculdade para a PUC-RJ, onde realizou – com grupo de cinema da faculdade – o Super 8 experimental Jimi Gogh, de 15 minutos, com quadros de Van Gogh e música de Jimi Hendrix.

A Banda Performática e outras produções

Voltou para São Paulo em 1980 e morou por um tempo na casa do artista plástico José Roberto Aguilar, com quem realizou diversas performances, até formar a Banda Performática, que apresentou-se em diversos eventos, como no MAM (RJ) e Pinacoteca do Estado (SP). 

A banda também contava com Paulo Miklos e o guitarrista Lanny Gordin e – nela – Arnaldo, com uma mala cheia de objetos, cantava, tocava percussão e inventava situações nonsenses, como pentear discos, bater panelas ou jogar livros para o alto.

Nesta época, o artista produziu – artesanalmente – pequenos livros impressos em xerox:

  • A Flecha Só Tem Uma Chance;
  • Deu Na Cabeça de Alguém Uma Árvore;
  • e Um Piano e Muitas Galinhas.

Também editou – com Beto Borges e Sergio Papi – a revista Almanak 80.

Ainda em 1980, Arnaldo e Paulo Miklos inscreveram a música Desenho, no Segundo Festival da Vila Madalena e a música A Menor Estrela, também dos dois, venceu o prêmio de melhor letra no Festival de Música da FAAP.

Em 1981, junto com Paulo Miklos, Arnaldo chamou o Trio Mamão (formado por Tony Bellotto, Branco Mello e Marcelo Fromer) mais Nuno Ramos, Sérgio Britto, Ciro Pessoa, Fausto Fawcett e outros músicos, para participarem da gravação da Fita das Musas, que foi lançada no Bar Terceiro Mundo, em São Paulo. Neste mesmo ano, o artista editou a revista Almanak 81.

Primeiro LP, primeiro livro e o pré-Titãs

Ainda em 1981, Arnaldo Antunes cantou no evento A Idade da Pedra Jovem, na Biblioteca Mário de Andrade, show que marcou a estreia dele e de Sérgio Britto, Paulo Miklos, Marcelo Fromer, Nando Reis, Ciro Pessoa e Tony Bellotto – futuros Titãs – no mesmo palco.

Em 1982, o grupo apresentou-se pela primeira vez como os Titãs do Ieiê, no Teatro Lira Paulistana e no Sesc Pompéia, em São Paulo, com nove integrantes:

  • Arnaldo Antunes (vocal);
  • Paulo Miklos (vocal e sax);
  • Sérgio Britto (vocal e teclado);
  • Branco Mello (vocal);
  • Nando Reis (baixo e vocal);
  • Ciro Pessoa (vocal);
  •  Marcelo Fromer e Tony Bellotto (guitarras);
  • e André Jung (bateria).

No mesmo ano, Arnaldo gravou seu primeiro LP, dentro do grupo Aguilar e Banda Performática, com canções como:

  • Estranheleza (de sua autoria);
  • Ma (Arnaldo, José Roberto Aguilar e Nuno Ramos);
  • e Nós Espantaremos o Urubu (Aguilar, Arnaldo, Miklos e Thomaz Brum).

Arnaldo ainda seguiu fazendo apresentações ao lado do grupo por dois anos.

Também em 1982, Arnaldo fez – ao lado da sua companheira da época, Go Antunes – a exposição Caligrafias, na Galeria Cultura, em São Paulo, onde apresentaram – na inauguração – a ópera performática A Espada Sinfônica, com vários convidados. Realizam também outras performances ao longo do ano. 

Ainda em 1982, Arnaldo montou – com Paulo Miklos, Go e Nuno Ramos – o grupo Os Intocáveis, que tocou no Teatro Lira Paulistana e com o qual apresentou pela primeira vez a canção Bichos Escrotos, (sua em parceria com Sérgio Britto e Nando Reis, futuros companheiros de Titãs e futuro super sucesso da banda).

Nesse ano, pela primeira vez, canções de Arnaldo são gravadas por outro intérprete: Belchior incluiu em seu disco Paraíso as canções Estranheleza e Ma.

Em 1983, Arnaldo publicou seu primeiro livro, Ou E, um álbum de poemas visuais, editado artesanalmente.

Os Titãs chegam com tudo

Em 1984, o grupo Titãs do Ieiê assinou contrato com a gravadora WEA e passou a chamar-se apenas Titãs, já sem contar mais com Ciro Pessoa na formação. Gravaram seu primeiro LP, Titãs, que conta com as seguintes composições de Arnaldo: Pule e Seu Interesse (ambas com Paulo Miklos) e Demais (só de Arnaldo).

Desse disco, Sonífera Ilha (de Branco, Fromer, Bellotto, Carlos Barmack e Ciro Pessoa) tornou-se sucesso nacional, o grupo explodiu em todo o Brasil. Arnaldo participou com os Titãs dos programas de auditório de maior audiência na TV, como Chacrinha e Bolinha, além de viajar pelo país com a banda.

Em 1985, André Jung saiu dos Titãs para o Ira! e o baterista Charles Gavin foi do Ira! para os Titãs. Arnaldo Antunes gravou – com os Titãs – o disco Televisão, produzido por Lulu Santos, que contou com as seguintes composições de sua autoria:

  • a faixa-título (com Marcelo Fromer e Tony Bellotto)
  • Pavimentação (com Miklos);
  • Autonomia (com Miklos e Fromer);
  • e o grande sucesso Não Vou Me Adaptar.

No mesmo ano, os Titãs participaram do filme Areias Escaldantes, de Francisco de Paula, e gravaram a canção Planeta Morto (de Arnaldo, Fromer e Sérgio Britto), para o especial da Rede Globo, a Era do Harley

Em 1986, o grupo lançou o seu terceiro álbum: Cabeça Dinossauro, que conta com as seguintes composições de Arnaldo

  • faixa-título (com Miklos e Branco Mello) e de Bichos Escrotos;
  • A Face do Destruidor (com Miklos);
  • Porrada (com Britto);
  • e Tô Cansado (com Branco Mello).

O álbum recebeu disco de platina e a turnê pelo Brasil durou até o ano seguinte.

Mais livros , exposições, álbuns e parcerias

Neste mesmo ano, Arnaldo Antunes publicou seu segundo livro, Psia, e a banda Barão Vermelho gravou a canção Eu Tô Feliz, parceria de Arnaldo e Frejat, no disco Declare Guerra!

Em 1987, Arnaldo participou da exposição Palavra Imágica, no MAC/Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e gravou – com os Titãs – o álbum Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas, que recebeu disco de ouro. 

As composições de Arnaldo neste novo disco são:

  • Lugar Nenhum (com Charles Gavin, Fromer, Britto e Bellotto);
  • Armas pra Lutar (com Branco, Fromer e Bellotto);
  • Nome aos Bois (com Nando, Fromer e Bellotto);
  • e Todo Mundo Quer Amor;
  • além do super sucesso Comida (com Fromer e Britto).

Neste mesmo ano, o Barão Vermelho gravou uma segunda parceria de Arnaldo e Frejat, Quem Me Olha Só, no disco Rock’n Geral.

Em 1988, os Titãs fizeram o lançamento do seu mais recente LP, no festival Hollywood Rock, na mesma noite em que tocaram o Ira! e a banda internacional Pretenders. O sucesso da banda foi estrondoso e Arnaldo destacou-se por sua performance. 

Turnês internacionais, Rock in Rio e mais sucessos

Neste mesmo ano, os Titãs fizeram a sua primeira turnê internacional.

Também em 1988, Arnaldo co-editou a revista Almanak 88, que combinava poesia, artes gráficas, artes plásticas, música e cinema, e os Titãs apresentaram o show Go Back, no XXII Festival de Jazz de Montreux, na Suíça.

Da gravação desse show, resultou o LP Go Back, mixado em Londres. O álbum, que recebeu disco de platina, traz os sucessos já consagrados dos primeiros LPs da banda.

Ainda em 1988, Arnaldo atuou com os Titãs no curta-metragem Rock Paulista, de Anna Muylaert. Outras músicas suas são gravadas pelo Barão Vermelho: Lente (com Frejat) e Não Me Acabo (com Miklos).

Sandra de Sá gravou Tempo (de Arnaldo e Paulo Miklos) e Roberto de Carvalho gravou O Que Você Quer (de Arnaldo e Roberto).

Em 1989, Arnaldo Antunes lançou, com os Titãs, o LP Õ Blésq Blom, com as seguintes composições suas:

  • Miséria (com Miklos e Britto);
  • Racio Símio (com Fromer e Nando);
  • Medo e O Pulso (com Fromer e Bellotto);
  • e Faculdade (com Nando, Branco, Miklos e Fromer).

Arnaldo também faz o projeto gráfico da capa e do encarte do álbum, que ganha disco de ouro.

Ainda em 1989, os Titãs fizeram uma turnê do álbum nos EUA e em diversas cidades do Brasil e Arnaldo participou da encenação d’A Revolução Francesa, dirigida por José Roberto Aguilar. Neste mesmo ano, Marisa Monte gravou o super sucesso Comida em seu primeiro disco.

Em 1990, Arnaldo publicou o livro Tudos e participou da mostra de poesia visual Transfutur – Visuelle Poesie, na Alemanha, e teve seus poemas projetados com raio laser na intervenção urbana realizada na Avenida Paulista, com Haroldo e Augusto de Campos e Walter Silveira.

No mesmo ano, o artista também compôs Cabelo, em parceria com Jorge Ben Jor, que foi gravada por Jorge e também por Gal Costa. Em 1991, Arnaldo apresentou-se com os Titãs no Rock in Rio II.

Poesia, música solo, Marisa, Marina, Cazuza, Titãs, APCA e Jabuti. Ufa!

Também em 1991, Arnaldo participou da Mostra de Poesia Visual, no MASP e, pela primeira vez, gravou uma música solo: E Só, incluída no disco Rock de Autor, lançado pelo selo independente Manifesto, ao lado de outros nomes conhecidos do pop brasileiro como Paulo Miklos e Nasi, do Ira!.

Neste mesmo ano, o artista teve seu poema H2Omem, exposto em outdoor, em projeto da Secretaria da Cultura, homenageando a Avenida Paulista, e participou da segunda intervenção urbana com a projeção de poemas a laser nas fachadas dos edifícios das avenidas Paulista e Consolação, dessa vez também com versões sonoras.

Ainda em 1991, lançou – com os Titãs  o disco Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. Todas as 15 faixas do LP, que recebe disco de ouro, são assinadas pela primeira vez coletivamente pelos oito Titãs. Entre elas, os sucessos:

  • Cabeça;
  • Clitóris;
  • Eu Vezes Eu;
  • e Eu Não Sei Fazer Música.

Arnaldo apresentou, com os Titãs, a turnê do álbum em todo Brasil e em três cidades dos Estados Unidos.

Também em 1991, Marisa Monte gravou três canções de Arnaldo em seu segundo disco, Mais:

  • Volte Para O Seu Lar;
  • Eu Não Sou Da Sua Rua (parceria com Branco Mello);
  • e Beija Eu (parceria com Arto Lindsay e Marisa).

Marina Lima ainda gravou parceria dela com Arnaldo: o grande sucesso Grávida. E a canção Não Há Perdão Para O Chato – parceria de Arnaldo com Cazuza e Zaba Moreau –  companheira de Arnaldo) foi lançada em Por Aí…, disco póstumo de Cazuza.

No ano de 1992, Arnaldo participou da exposição p0es1e — digitale dichtkunst, na Alemanha e produziu o disco Isto Não é Um Livro De Viagem, no qual o poeta Haroldo de Campos gravou 16 poemas do livro Galáxias.

Neste mesmo ano, o artista recebeu o Prêmio de Melhor Música do Ano para Grávida – concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, a APCA – e começou a trabalhar animações em computador com Zaba Moreau, Kiko Mistrorigo e Célia Catunda.

Realizou trabalhos gráficos, em parceria com Augusto de Campos, para o livro Rimbaud Livre e publicou o seu livro As Coisas, ilustrado por sua filha Rosa (então com três anos), que recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia.

A saída dos Titãs e a carreira solo: perfomance Nome

Ainda em 1992, Arnaldo Antunes resolveu sair dos Titãs para seguir carreira solo, depois de dez anos como integrante da banda. Mas, apesar de sua saída, continuou compondo com os integrantes da banda, em parcerias que foram incluídas nos futuros álbuns dos Titãs e também nos discos solo de Arnaldo.

Em 1993, o artista lançou o seu primeiro projeto solo: o disco e vídeo Nome, que vinha realizando com Zaba Moreau, Célia Catunda e Kiko Mistrorigo há mais de um ano, unindo música, poesia e produção gráfica. São 30 peças multimídia, com o intuito de dar movimento à palavra escrita.

O álbum tem participações especiais de Marisa Monte, João Donato, Arto Lindsay, Edgard Scandurra e Péricles Cavalcanti. Entre as canções:

  • Alta Noite;
  • Dentro;
  • Agora;
  • Carnaval;
  • e Diferente.

Neste mesmo ano, Arnaldo participou da exposição Arte Brasil, na Alemanha, e integrou o grupo Ouver, com Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Décio Pignatari e outros poetas.

Também em 1993, fez a capa do livro Textos e Tribos, de Antônio Risério, e Gilberto Gil e Caetano Veloso gravaram – em seu disco conjunto Tropicália 2 – a canção As Coisas, feita por Gil sobre um texto de Arnaldo. No mesmo ano, a banda Ira! gravou Perigo, parceria de Arnaldo e Edgard Scandurra.

Em 1994, Arnaldo participou de diversas exposições e performances pelo Brasil, onde apresentou o show do seu projeto Nome, além de realizar a performance Nome, com música, leitura e projeção do vídeo, também na Áustria. 

O vídeo Nome é exibido em festivais de vídeo e mostras nos Estados Unidos, Áustria, Itália, França, Alemanha, Suíça, Suécia, Espanha, Holanda, Mônaco, Austrália, Uruguai, Argentina, Colômbia e Chile. 

Neste mesmo ano, Arnaldo participou da trilha sonora do filme Mil e Uma, de Susana Moraes, composta por Péricles Cavalcanti, interpretando Tema de Antônio (de Péricles Cavalcanti) e Perfil (de Arnaldo, Nando Reis e Péricles Cavalcanti).

O artista também participou, em 1994, do disco infantil Canções de Ninar, do grupo Palavra Cantada, com a canção Dorme.

Ainda neste ano, Arnaldo teve composições suas gravadas por:

  • Marisa Monte (Alta noite, Bem Leve e De Mais Ninguém, todas parcerias dele com Marisa, no disco Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão);
  • Adriana Calcanhotto (Estrelas, parceria com Sérgio Britto);
  • por Cássia Eller (Socorro, dele com Alice Ruiz);
  • e por Margareth Menezes (O Que).

Mais sucesso em vôo solo e muitas parcerias

Em 1995, Arnaldo lançou o seu segundo disco solo, Ninguém, que conta com a participação especial de Jorge Mautner e tem, entre as canções:

  • Consciência (parceria com Edgard Scandurra);
  • O Seu Olhar (com Paulo Tatit);
  • O Nome Disso;
  • e a faixa-título (com Tatit e Scandurra).

Neste mesmo ano, compôs e gravou o super hit Lavar as mãos para o Castelo Rá Tim Bum, programa infantil da TV Cultura, cuja trilha musical é também lançada em CD.

Ainda em 1995, a música De Mais Ninguém, parceria de Arnaldo com Marisa Monte, (gravada por ela) foi incluída na trilha do filme norte-americano Sem Fôlego (Blue In The Face). No ano seguinte, essa música também foi gravada por Nelson Gonçalves, no último disco de sua carreira.

Também em 1995, Arnaldo Antunes realizou uma exposição de poemas visuais, caligrafias e instalação de painéis gráfico-poéticos, no Long Beach Museum of Art, EUA, no projeto Dentro Brasil (Inside Brazil). Arnaldo apresentou a performance Nome na abertura desse evento.

Em 1996, o artista teve poemas incluídos na Antologia Poética: Brasil-Colômbia (Para Conocernos Mejor), participou – nos Estados Unidos – da exposição Manipulated Word/Text and Image e apresenta a performance Nome, no Festival New Vision Florida/Brazil/A Festival Exchange, em Miami.

Neste mesmo ano, Arnaldo Antunes lançou o álbum O Silêncio, com participações especiais de Carlinhos Brown – na faixa-título, composta pelos dois artistas – e de Chico Science, na canção Inclassificáveis. Outros sucessos do disco são:

  • Que Te Quero (parceria com Scandurra e Peter Price);
  • O Buraco do Espelho (com Scandurra);
  • e a regravação de Juízo Final (de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares).

Ainda em 1996, o multiartista participou do home video Barulhinho Bom, de Marisa Monte, com Carlinhos Brown e Davi Moraes, e teve duas músicas gravadas por Maria Bethânia: Lua Vermelha (parceria com Carlinhos Brown) e Alegria.

Em 1997, Arnaldo teve poemas incluídos nas antologias Norte Y Sur de la Poesía Iberoamericana e Nothing The Sun Could Not Explain – Contemporary Brazilian Poets; participou do Festival da Cultura Caribenha – Fiesta del Fuego e da VI Bienal de La Havana – O indivíduo e sua memória, ambas em Cuba.

O reencontro com os Titãs e mais feitos em uma carreira solo consolidada

Neste mesmo ano de 1997, Arnaldo Antunes participou da gravação do CD e DVD Titãs — Acústico, a primeira apresentação e gravação com os Titãs, desde sua saída da banda, no final de 1992.

No Acústico, Arnaldo interpreta a canção O Pulso e tem suas composições – Comida, Cabeça Dinossauro, Bichos Escrotos, Televisão, Família (parceria com Tony Bellotto), Hereditário (parceria com todos os Titãs) – tocadas pela banda.

Ainda em 1997, o artista publicou o livro de poemas 2 ou + Corpos No Mesmo Espaço, que vem acompanhado de um CD com sonorização de alguns poemas. Gilberto Gil gravou A Ciência em Si, parceria dele e Arnaldo, em seu CD Quanta; e Rita Lee gravou O Que Você Quer, de Arnaldo e Roberto de Carvalho.

Em 1998, Arnaldo teve seus poemas incluídos na antologia Esses Poetas – Uma Antologia dos Anos 90. Além disso, as faixas Imagem (de Arnaldo e Péricles Cavalcanti) e O Seu Olhar foram incluídas na antologia de música brasileira, compilada pelo músico norte-americano David Byrne: Beleza Tropical 2 — New! More! Better!

Neste mesmo ano, Arnaldo Antunes participou da exposição Handmade, Ideogramas, Caligrafias, etc., e gravou – com Arto Lindsay e Davi Moraes – a faixa Sem Você (parceria com Carlinhos Brown), para a coletânea Onda Sonora – Red Hot + Lisbon.

Ainda em 1998, o multiartista lançou o seu quarto álbum solo, Um Som, que conta com os sucessos:

  • Socorro;
  • Música Para Ouvir;
  • Volte Para o Seu Lar;
  • As Árvores e Dinheiro (essas duas últimas, parcerias com Jorge Ben Jor);
  • Além Alma (com Paulo Leminski);
  • O Sol (com Scandurra);
  • Fim do Dia (com Miklos);
  • e a faixa-título (com Paulo Tatit). 

Arnaldo também participou, em 1998, da XXIV Bienal Internacional de São Paulo, com uma instalação gráfico-poética; teve duas parcerias com Carlinhos Brown gravadas pelo baiano em seu álbum Omelete Man: Busy Man e Amantes Cinzas; e participou novamente do projeto infantil Palavra Cantada, no disco Canções Curiosas, com as músicas Cultura e Criança Não Trabalha (parceria com Paulo Tatit).

Em 1999, Arnaldo teve poemas incluídos nas antologias Festa da Língua Portuguesa 2 – Vozes Poéticas da Lusofonia e LKM – Dinge Zwischen Leben, na Alemanha; e participou da II Bienal de Artes Visuais do Mercosul.

Neste mesmo ano, teve músicas gravadas por:

  • Ana Carolina (Agora ou Nunca, parceria com Sérgio Britto e Marcelo Fromer);
  • Timbalada (Pense Minha Cor, com Carlinhos Brown);
  • Lenine (Rua da Passagem, parceria com o pernambucano);
  • e Cássia Eller (Um Branco, Um Xis, Um Zero, parceria com Marisa Monte e Pepeu Gomes).

No ano 2000,  Arnaldo Antunes lançou – na Espanha – a antologia de poemas Doble Duplo; compôs e gravou trilha para espetáculo de dança O Corpo, do Grupo Corpo; e lançou também o livro 40 Escritos, que reúne artigos, ensaios, prefácios, releases e textos publicados em diversos meios, desde 1980.

Neste mesmo ano, teve seis canções incluídas no filme Bicho de Sete Cabeças, dirigido por Laís Bodanzky, premiado em festivais na Itália, França e Suíça:

  • Fora de Si;
  • Carnaval, E Só;
  • O Seu Olhar;
  • O Buraco do Espelho;
  • e O Nome Disso (parceria com Scandurra).

Ainda em 2000, teve novas composições gravadas por Marisa Monte: Não Vá Embora, (parceria com Marisa), Não é Fácil e Água Também é Mar (com ela e Carlinhos Brown), todas no disco Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, em que Arnaldo também participa da canção Amor I Love You (de Brown e Marisa), recitando Eça de Queiróz.

Em 2001, o artista lançou seu livro Outro; o filme Bicho de Sete Cabeças, recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora, no Festival de Recife; e Arnaldo realizou a performance Nome no Festival de Poesia Sonora Correntes de Ar, em Portugal.

Também neste ano, lançou o disco Paradeiro, que tem a participação de Marisa Monte na faixa-título (parceria com a cantora e com Carlinhos Brown, que também produziu o disco).

O disco tem parcerias também com Davi Moraes (Na Massa) e Edgard Scandurra (O Mosquito), entre outros, além de uma canção de Paulo Leminski e uma regravação do clássico Exagerado (de Cazuza, Leoni e Ezequiel Neves).

Ainda em 2001, realizou a performance Nome no Festival Internacional ROMAPOESIA, em Roma, e montou a instalação Palavra Desordem, na Cidade do Porto, em Portugal.

Arnaldo também teve, neste mesmo ano, suas músicas gravadas por:

  • Zélia Duncan (Alma, parceria com Pepeu Gomes);
  • por Frejat (Ela, parceria com Frejat e Lenine, e No Escuro e Vendo, com Frejat e Marisa Monte);
  • pelo Ira!Pecado (com Scandurra);
  • pelo Biquini Cavadão: Quem me Olha Só (com Frejat);
  • e por Paulo MiklosSem Amor (parceria dos dois artistas).

Em 2002, realizou a exposição individual de caligrafias Cérebro Sexo, na Galeria Portinari, em Buenos Aires; gravou a música-tema para o filme Dois Perdidos Numa Noite Suja, adaptado da obra de Plínio Marcos; e publicou o livro de frases Palavra Desordem.

Os Tribalistas

Também em 2002, Arnaldo Antunes juntou-se aos seus amigos e parceiros de longa data, Carlinhos Brown e Marisa Monte, para formar o projeto Tribalistas. Os músicos ficaram juntos por uma semana, quando Marisa foi gravar a participação no disco anterior de Arnaldo, produzido por Brown. Desse encontro, foram surgindo várias composições que – inicialmente – não tinham a intenção de se tornarem um disco.

O álbum do trio foi um sucesso tremendo de crítica e público, alcançando a marca de mais de dois milhões de cópias no Brasil e mais de um milhão no resto do mundo, sendo um sucesso também internacional.

Os Tribalistas ganharam o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e foram indicados nas categorias Álbum do Ano e Gravação do Ano e Melhor Canção Brasileira, para Já Sei Namorar.

Todas as músicas do disco foram um sucesso e entre os maiores hits estão:

  • Já Sei Namorar;
  •  Carnavália;
  •  Tribalistas;
  • Velha Infância (que também conta com Davi Moraes e Pedro Baby na composição);
  • e Passe em Casa (que também tem Margareth Menezes na composição e nos vocais).

Ainda em 2002, Arnaldo teve obra incluída na exposição Brazilian Visual Poetry, no Mexic-Art Museum, nos EUA; realizou a performance Nome em Buenos Aires; e performances poéticas na Espanha e na Itália.

Gravou, com Chico Neves, três temas incidentais e a canção Alegria para a trilha sonora do filme Benjamim, de Monique Gardenberg; e teve músicas gravadas por :

  • Elza Soares (Eu Vou Ficar Aqui);
  • pela Timbalada (Justifique Baby, parceria com Brown e Alain Tavares);
  • por João Donato (Nunca mais, parceria com Donato e Marisa Monte);
  • por Jota Quest (Tanto Faz, parceria com Rogério Flausino);
  • por Davi Moraes (Na Massa e Via Lapa, parceria com Davi e Brown);
  • e por Gal Costa (Socorro, parceria com Alice Ruiz).

Em 2003, lançou o livro de poemas ET Eu Tu; realizou a exposição Escrita à Mão; e apresentou o show Paradeiro em Portugal e na Espanha. Teve músicas gravadas por:

  • Carlinhos Brown (Carlito Marrón e Baby Groove, parceria com o baiano; e Ifá de Copacabana, com Brown e Davi Moraes);
  • e por Daniela Mercury (To Remember, parceria com Carlinhos Brown).


Neste mesmo ano, os Tribalistas se apresentam juntos, pela primeira vez, no encerramento da festa do Grammy Latino 2003, em Miami, onde recebem o prêmio de Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. Apresentam-se também na Itália, na França e recebem prêmios na Espanha e na Itália.

Um artista múltiplo e que não pára!

Em 2004, Arnaldo Antunes lançou o disco Saiba, o primeiro pelo seu próprio selo, Rosa Celeste, e que conta com os super sucessos:

  • A Nossa Casa (de Arnaldo, Alice Ruiz, Paulo Tatit, João Bandeira, Edith Derdyk e Sueli Galdino);
  • Consumado (parceria com Brown);
  • Grão de Amor (de Brown e Marisa, com participação da cantora);
  • Se Assim Quiser (parceria com Dadi);
  • Pedido de Casamento e a música título.

Também neste ano, participou da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) e do Revezamento Musical que encerrou a passagem da Tocha Olímpica pelo Rio de Janeiro.

Ainda em 2004, teve músicas gravadas por:

  • Davi Moraes (Pretoriana, parceria com Brown);
  • Lula Queiroga (Sentimental, parceria com Lenine e Lula Queiroga);
  • pelos Titãs (Esperando Para Atravessar a Rua, com Tony Bellotto, Branco Mello e Charles Gavin);
  • por Margareth Menezes (Passe em Casa, com Brown e Margareth);
  • por Adriana Calcanhotto (Saiba);
  • e por Nando Reis: Mantra (dele e de Arnaldo).

Realizou performance de poesia no Museo de la Ciudad de México; e o seu livro de poesia ET Eu Tu, ganhou o Prêmio Jabuti. Abriu ainda o festival Estación Brasil, em Buenos Aires, Argentina.

Expôs a escultura Infinitozinho, um totem de 125 cm de altura, na coletiva Múltiplos, na galeria Laura Marsiaj Arte Contemporânea e participou da exposição Tudo é Brasil, ambas no Rio de Janeiro.

Em 2005, apresentou o show Saiba em Portugal e na Espanha; participou da exposição Tudo é Brasil, no Instituto Itaú Cultural e realizou Performance Poética em Turim. Realizou também a exposição Palavra Imagem, em Porto Alegre; e a performance/show de poesia, com o lançamento do CD de poesia Transborda, na Itália.

No mesmo ano, participou da antologia São Paulo em Preto e Branco Pelo Olhar de Seus Escritores, e teve músicas gravadas pela A Cor do Som (O Dia de Amanhã, parceria com Dadi); e pelo AfroReggae (Nenhum Motivo Explica a Guerra).

Em 2006, Marisa Monte lançou, nos discos Universo Ao Meu Redor e Infinito Particular, várias parcerias com Arnaldo. Entre elas, os sucessos: Até Parece, Infinito Particular, O Bonde do Dom, Universo ao Meu Redor, Vilarejo A Alma e a Matéria, A Primeira Pedra e Aconteceu.

No mesmo ano, Arnaldo participou da exposição The Image of Sound: Football, na Copa da Cultura, em Berlim; e da exposição A imagem do Som de Dorival Caymmi, no Museu Afro Brasil, que mostra criações de 80 artistas inspiradas nas canções de Caymmi.

Apresentou-se em Berlim; lançou, em Portugal, o livro Antologia de Arnaldo Antunes; e participou da exposição Entre la Palabra y la Imagen, na Espanha, onde realizou performance poética. Teve também poemas incluídos na Antologia Comentada da Poesia Brasileira do Século 21.

Mais feitos de Arnaldo Antunes para a nossa cultura

Também em 2006, Arnaldo lançou o álbum Qualquer, que traz os sucessos:

  • Para Lá (parceria com Adriana Calcanhotto);
  • Contato Imediato e O Que Você Quer Saber de Verdade (parcerias com Marisa e Brown);
  • 2 Perdidos (com Dadi);
  • e Eu Não Sou da Sua Rua (com Branco Mello).

Ainda em 2006, Luiza Possi gravou Se No Meio Do Que Você Está Fazendo Você Pára (de Arnaldo e Nando Reis); e Arnaldo lançou os livros Como É que Chama o Nome Disso – Antologia e Frases do Tomé aos Três Anos.

Em 2007, o artista fez shows e realizou performances poéticas no Brasil e no exterior; e lançou o disco Ao Vivo no Estúdio, gravado para uma plateia de 50 convidados, com participações especiais de Nando Reis, Edgard Scandurra, Branco Mello e dos Tribalistas, e com canções já consagradas de sua carreira. O disco foi indicado ao Grammy Latino, como Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro.

Neste mesmo ano, Paulinho da Viola gravou a canção Talismã, em parceria com Arnaldo Antunes e Marisa Monte; e Maria Bethânia gravou as músicas Debaixo d’água (de Arnaldo) e Agora (dele com Titãs). 

Em 2008, Arnaldo Antunes foi convidado para participar de alguns shows do encontro entre os Titãs e Os Paralamas do Sucesso em comemoração aos 25 anos de carreira das bandas. No mesmo ano, apresentou performance poética no Poesie Festival Berlin, na Alemanha, e shows na Itália e em Portugal.

Ainda em 2008, elaborou, com Edgard Scandurra, um show inédito, Duo, com suas parcerias produzidas ao longo de 10 anos, fazendo shows nacionais e internacionais. Fez ainda a exposição Máximo, Vírgula e 360º, no Rio de Janeiro.

Neste ano, Simone e Zélia Duncan regravaram as canções Grávida e Alma no disco em parceria Amigo é Casa; e Tom Zé lançou quatro parcerias com Arnaldo Antunes no seu disco Estudando a Bossa: Rio Arrepio (Badá-Badi); Barquinho Herói; Filho Do Pato e Mulher De Música.

Ney Matogrosso gravou a canção Inclassificáveis; e Wanderléa gravou Se Tudo Pode Acontecer. Lenine grava duas novas parcerias com Arnaldo: O Céu é Muito e Excesso Exceto, no disco Labiata. E outra parceria dos dois, Rua de Passagem – Trânsito, foi regravada por Elba Ramalho. 

Pequeno Cidadão e mais discos solo e em parceria

Em 2009, Arnaldo formou, ao lado de Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, e junto também com os filhos de cada um dos artistas, o projeto para crianças Pequeno Cidadão e lançou disco homônimo, que conta com as seguintes canções de autoria de Arnaldo:

  • Tchau Chupeta (com Taciana Barros);
  • Leitinho;
  • Larga a Lagartixa (com Betão Aguiar);
  • e a faixa-título (com Antônio Pinto).

Também em 2009, Arnaldo lançou o disco Iê Iê Iê, que conta com os sucessos:

  • A Casa É Sua e Meu Coração (ambas parcerias com Ortinho);
  • Longe (com Marcelo Jeneci e Betão Aguiar);
  • Envelhecer (com Jeneci e Ortinho);
  • e a faixa-título (com Marisa e Brown).

Neste mesmo ano,

  • Maria Bethânia gravou a canção Até o Fim (de Arnaldo e César Mendes);
  • Adriana Calcanhoto gravou a música Na Massa;
  • e os Titãs gravam Problema (parceria de Paulo Miklos, Arnaldo e Liminha). 

Ana Cañas também gravou quatro composições de Arnaldo no seu disco Hein?: Na Multidão; A Menina e o Cachorro; Não Quero Mais e Aquário (todas parcerias dela com Liminha e Arnaldo); e Coçando (de Dadi, Ana Cañas, Liminha e Arnaldo). Ainda em 2009, Arnaldo Antunes participou de várias coletâneas, revistas e livros, no Brasil e no México.

Em 2010, grava o disco Ao Vivo Lá em Casa, com participações de Demônios da Garoa, Erasmo Carlos e Jorge Ben Jor e com vários sucessos já consagrados de sua carreira, além de versões dos clássicos:

  • Sou Uma Criança e Não Entendo Nada (Erasmo Carlos e Ghiaroni) ;
  • e Vou Festejar (Jorge Aragão, Dida e Neoci).

O disco foi indicado ao Grammy Latino como Melhor Álbum Pop.

No mesmo ano, lançou o DVD de animações Pequeno Cidadão, o livro de poesia n.d.a. e a antologia poética Arnaldo Antunes: Melhores Poemas .Também apresentou performance poética do Festival Brazil, em Londres.

Em 2011, participou do Rock in Rio IV, e se apresentou na Bélgica, em Portugal e em Mali, na África, onde gravou – com o africano Toumani Diabaté e com Edgard Scandurra – o álbum A Curva da Cintura. Entre os sucessos do disco, que virou também DVD, estão: a faixa-título e as canções Muito Além; Um Senhor e Cê Sabe Como É, todas de Arnaldo e Scandurra.

Ainda em 2011, começou a gravação de um programa mensal para a MTV, o Grêmio Recreativo, juntando artistas de diferentes épocas. Com Marcia Xavier e Marcelo Jeneci, realizou performance poética na Espanha e participou de encontros literários e palestras poéticas em festivais em Bruxelas e Antuérpia.

Neste mesmo ano, Arnaldo Antunes foi indicado ao 53ª Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Poesia, com o livro n.d.a e publicou o livro Animais, junto com Zaba Moreau.

No fim de 2011, gravou o CD e DVD Acústico MTV, celebrando os seus 30 anos de carreira. O repertório percorreu canções da fase do Titãs, da carreira solo, dos Tribalistas e canções compostas por Arnaldo e interpretadas por outros artistas. Com o disco, seguiu turnê pelo Brasil e exterior. Em 2012, deixou o grupo Pequeno Cidadão.

Tribalistas 15 anos depois e Titãs, o Encontro

Em 2013, Arnaldo Antunes lançou o álbum de inéditas, Disco, que conta com os sucessos: Muito Muito Pouco; Vá Trabalhar; Morro, Amor (parceria com Caetano Veloso); Dizem (Quem me Dera, parceria com Marisa Monte e Dadi); e Trato (parceria com Céu e Hyldon e com a participação dos dois artistas).

Também em 2013, os Tribalistas lançam o single – que não faz parte de nenhum disco – Joga Arroz, composição do trio em apoio ao casamento entre pessoas de mesmo sexo e sendo a canção tema da Campanha Nacional pelo Casamento Civil Igualitário.

Em 2015, Arnaldo lançou o disco Já É, que conta com os sucessos: Põe Fé Que Já É (parceria com Betão Aguiar e André Lima); Naturalmente, Naturalmente (com Marisa Monte e Dadi), Peraí Repara (também com Marisa e Dadi e com participação da cantora).

Em 2017, lançou o CD e DVD Arnaldo Antunes – Ao Vivo em Lisboa, com vários sucessos de sua carreira.

Também em 2017, 15 anos depois do primeiro encontro, Arnaldo juntou-se novamente aos amigos Tribalistas, para lançar o segundo CD do trio, com dez canções inéditas, disponibilizado em todas as plataformas digitais.

O lançamento do álbum foi feito numa transmissão ao vivo e simultânea nos perfis do Facebook dos três artistas, vista por fãs do mundo inteiro. Entre os sucessos, os hits: Aliança, Diáspora, Um Só e Fora da Memória.

Desta vez, o trio – que não havia realizado turnê com o primeiro disco e só havia subido junto ao palco em raríssimas apresentações – a pedido dos fãs – realizou uma turnê nacional e internacional de muito sucesso: a Tribalistas Tour 2018/2019.

Em 2018, foi a vez do disco RSTUVXZ, com os sucessos: A Samba e Só Amanhã (ambas só de Arnaldo); Quero Você e Eu Todo Mundo (ambas em parceria com seu filho Brás Antunes); e De Trem, de Carro ou a Pé (parceria com Marisa, Brown, Pedro Baby e Pretinho da Serrinha).

Em 2020, Arnaldo lançou o álbum O Real Existe, que conta com belas canções como: De Outra Galáxia, Termo Morte e a faixa-título (todas só de Arnaldo); Na Barriga do Vento (parceria com Marisa, Brown, Pedro Baby, Pretinho da Serrinha e Marcelo Costa); e Onde É Que Foi Parar Meu Coração? (parceria com Cezar Menezes).

Em 2021, o artista lançou o aclamado álbum Lágrimas no Mar, em parceria com o jovem pianista pernambucano Vitor Araújo; lançou o livro Algo Antigo, pela Companhia das Letras.

Em 2022, Arnaldo Antunes anunciou, ao lado de todos os outros integrantes da formação principal dos Titãs: Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto – que ainda estão na banda – Nando Reis (que saiu em 2002), Charles Gavin (fora dos Titãs desde 2010) e Paulo Miklos (o último a sair, em 2016), que fariam todos juntos (sem Marcelo Fromer, que faleceu tragicamente vítima de um atropelamento em 2001, aos 39 anos) uma turnê chamada Titãs Encontro – Pra Dizer Adeus.

O encontro da banda, que completou 40 anos de carreira em 2022, tem acontecido ao longo do ano de 2023, em diversas regiões do país (além de dois shows nos EUA e um em Lisboa), com último show previsto para o dia 23 de dezembro. 

Gostou de saber tudo sobre a vida e a obra desse grande gênio que é Arnaldo Antunes

Aproveite para escutar mais no Acervo MPB Especial Titãs, uma produção original da Novabrasil FM, que é praticamente uma enciclopédia da nossa música.

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