Antes de ser afastado dos palcos por um AVC hemorrágico em março de 2017, Arlindo Cruz preparava um disco dedicado à obra de Caetano Veloso. A informação foi revelada na biografia O sambista perfeito, escrita por Marcos Salles. Segundo o livro, o sambista convidou Maria Bethânia para produzir o álbum, que seria lançado pelo selo Quitanda, da própria cantora.
Bethânia detalha o encontro com Arlindo durante a turnê do Prêmio da Música Brasileira em 2015. Segundo ela, o sambista já apresentava arranjos e ideias consolidadas para o projeto. No entanto, o avanço das sequelas do AVC interrompeu definitivamente a produção. “Era uma das coisas que eu mais queria que a Quitanda fizesse”, disse a cantora, que lamentou o fim do projeto.
O repertório do álbum incluiria faixas como Irene, Reconvexo e Desde que o samba é samba, evidenciando a proposta de unir a tradição do samba carioca à musicalidade baiana. O tributo reforçaria a conexão entre Arlindo e Caetano, já presente em projetos anteriores, como a participação do baiano no DVD Batuques do meu lugar, lançado em 2012.
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Capa do livro ‘O sambista perfeito – Arlindo Cruz’. Foto: Divulgação.



