Arnaldo Antunes lança “Novo Mundo”, seu novo disco de inéditas

“Depois de um projeto tão íntimo e minimalista, que evidenciava as canções de um modo mais despido, apenas com o piano do Vitor e a minha voz, eu já estava ficando com saudades dos shows mais dançantes, com banda. Também acho que fiquei mais instigado por isso depois da turnê de reencontro com os Titãs. Mas na verdade não se trata apenas de um retorno a um som de banda, mas de uma renovação, graças ao Pupillo, produtor do Novo Mundo, e aos músicos que o gravaram, pois eles trouxeram uma sonoridade muito diferente da que eu vinha explorando nos meus últimos álbuns, e também muito atual.

Estou empolgado com o resultado,  me senti muito à vontade com as sugestões de arranjos; a mistura de sons elétricos, eletrônicos e acústicos; o “violão preparado” e as guitarras de mil sons do Kiko; as idéias geniais do Pupillo; o baixo essencial de Betão e também por prosseguir de outro modo minha parceria com Vitor, que rendeu tantas belezas nos últimos anos, em nosso projeto conjunto. Todos estavam dispostos a experimentar coisas novas (arranjos, timbres, ritmos, efeitos), que é o que me entusiasma. Então é um disco que traz esse frescor”, afirma Arnaldo.

Ouça aqui: Arnaldo Antunes: Novo Mundo

Capa do álbum Novo Mundo. Foto: Divulgação.

Além da originalidade do time que gravou com Arnaldo, há quatro participações que dão um tempero especial a Novo Mundo: David Byrne (nas faixas bilíngues Body Corpo e Não Dá Para Ficar Parado Aí na Porta), Marisa Monte (em Sou Só), Ana Frango Elétrico (em Pra Não Falar Mal) e Vandal (em Novo Mundo). Há também a participação de Tomé Antunes, filho de Arnaldo, na guitarra em Pra Brincar, e de um quarteto de cordas, com arranjo de Antonio Neves, em Sou Só.

No repertório de 12 canções inéditas e recentes, fazem parte composições só de Arnaldo e parcerias com David Byrne, Marisa Monte, Erasmo Carlos e Marcia Xavier. Apesar da feição mais distópica da faixa-título (um retrato contundente do nosso tempo, com citação de Mundanoh, de Vandal), da acidez de Tire o Seu Passado da Frente e da crítica Tanta Pressa Pra Quê?; Novo Mundo traz também um lado solar e amoroso, em faixas como Pra Não Falar Mal, Viu, Mãe? e Pra Brincar, além de outras mais conceituais como Não Dá Para Ficar Parado Aí na Porta e O Amor É a Droga Mais Forte (mais uma canção “sobre o amor” do que uma “canção de amor”, como é o caso de Acordarei).

A concepção visual (capa e projeto gráfico) do álbum é assinada por Batman Zavareze (com quem Arnaldo já havia trabalhado na turnê dos Tribalistas), que também fará a direção de arte do show, que estreia em abril. As fotos são de Leo Aversa e os figurinos de Marcelo Sommer.

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