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As 10 melhores músicas disco dos anos 70

Fim da década de 70. As luzes coloridas giravam nos clubes e boates, os corpos suavam em sintonia com as batidas marcadas do baixo e os arranjos cheios de cordas e metais. As músicas disco dos anos 70 haviam conquistado o mundo e – no Brasil – elas encontraram terreno fértil, tropical e super original.

Foi muito mais do que uma simples importação de estilo: foi uma reinvenção, onde o ritmo do soul, da funk music e do eletrônico se misturava com influências percussivas brasileiras. 

As pistas eram palcos de liberdade, resistência e suingue. E entre um passinho e outro, nasciam clássicos que até hoje mexem com o coração de qualquer um. 

Em plena ditadura, quando expressar-se era, por si só, um ato de resistência, a pista de dança se tornou um território seguro para ousar, sonhar e viver intensamente. Entre passos coreografados, vozes potentes e arranjos exuberantes, surgiu uma produção que merece ser lembrada, revisitada e — por que não? — dançada, sempre que possível.

A seguir, selecionamos 10 faixas que representam o melhor do que a música disco brasileira dos anos 70 nos entregou, com charme, balanço e muita originalidade.

As 10 melhores músicas disco dos anos 70

  1. “A Noite Vai Chegar” – Lady Zu (1977)

Uma das rainhas da disco brasileira,  a voz potente e os arranjos dançantes fizeram da cantora Lady Zu uma musa das pistas, conquistando o título de “Rainha das Discotecas Brasileiras”. O hit “A Noite Vai Chegar” (composição de Paulinho Camargo) foi lançado no seu álbum de estreia, que levou o mesmo nome da faixa.

  • 2. “Nesse Inverno” – Tony Bizarro (1977)

O cantor e compositor paulistano Tony Bizarro foi um dos nomes que melhor soube traduzir o espírito da disco music para o idioma brasileiro, com muita originalidade e ainda pitadas de crítica social. “Nesse Inverno” é uma composição dele em parceria com Carlos Lemos, lançada no álbum de mesmo nome, em 1977.

  • 3. “Cristina” – Tim Maia (1970)

O síndico não podia ficar de fora. Em sua fase racional ou romântica, Tim Maia era puro groove. “Cristina” é um exemplo do seu flerte com a disco, cheio de metais, levada hipnótica e aquele vocal que só ele tinha. Composição de Tim, lançada em seu álbum de 1970

  • 4. “Dancin’ Days” – As Frenéticas (1978)

Irreverentes, performáticas e dançantes, As Frenéticas surgiram no auge da disco music, com letras bem-humoradas e muita atitude. “Dancin’ Days” é uma canção gravada para seu segundo álbum, “Caia na Gandaia” (1978), responsável por tornar a banda conhecida nacionalmente e considerada um dos maiores clássicos da música brasileira. 

A canção foi composta por Nelson Motta e Ruban e produzida por Liminha e tornou-se tema de abertura da telenovela “Dancin’ Days”, da TV Globo, que tratava do tema disco. A banda – composta só por mulheres – foi um dos maiores sucessos da disco music brasileira.

  • 5. “Acende o Farol” – Tim Maia (1978)

De novo ele! Um pouco depois do período Cultura Racional – e da desilusão com a o Universo em Desencanto Tim Maia entrou de cabeça na discoteca, com o álbum “Tim Maia Disco Club”, de 1978. “Acenda o Farol” é a segunda faixa do álbum, com arranjos de Tim e arranjos de metais e cordas de Lincoln Olivetti – que também tocou piano elétrico, órgão e sintetizador. A faixa conta com a Banda Black Rio na cozinha.

  • 6. “Bichos e Crianças” – Carlos Dafé (1977)

Um dos grandes nomes da soul e disco music brasileira, o cantor e compositor carioca Carlos Dafé traz nesta faixa – parceria dele com Marilda Barcelos – lançada em seu álbum de estreia “Pra Que Vou Recordar”, de 1977 – uma mistura refinada de som dançante e batida envolvente.

  • 7. “Não Existe Pecado Ao Sul do Equador” – Ney Matogrosso  (1978)

Ney Matogrosso transformou a música de Chico Buarque – composta em parceria com Ruy Guerra, em 1973, para o musical “Calabar: o Elogio da Traição” – em uma disco music deliciosa. 

A peça foi proibida pelo regime militar e só seria liberada sete anos mais tarde. Mas Chico já tinha gravado a canção no seu álbum de 1973, “ChicoCanta – Calabar: o Elogio da Traição”, que foi censurado.

A versão de Ney foi lançada em seu álbum “Feitiço”, de 1978. O título vem de um trecho da música que surgiu por causa da censura: o verso “Vamos fazer um pecado safado debaixo do meu cobertor” virou “Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor”.

  • 8. “Chega Mais” – Rita Lee (1979)

Sempre pioneira e visionária, “Chega Mais” marca uma incursão mais profunda da mãe do rock’n roll brasileiro Rita Lee na música de discoteca, em mais uma parceria com o marido Roberto de Carvalho. O ritmo dançante e a letra picante embalaram as pistas de dança do fim dos anos 70, quando ela lançou a canção em seu álbum de 1979.

  • 9. “A Festa Começou” – The Fevers (1979)

Em 1979, a banda carioca de rock The Fevers, sucesso da Jovem Guarda, lançou o álbum “The Fevers Disco Club”, com versões em português de sucessos da discoteca internacional, como “Y.M.C.A.” e “Love is in The Air”, além de canções sucessos do disco nacional, como “A Festa Começou”,  composição de Augusto César, Miguel  e Jorge Luis.

  • 10. “Perigosa” – As Frenéticas (1977)

Antes de explodir com “DancinDays”, As Frenéticas – uma das mais importantes bandas disco brasileiras dos anos 70 – lançaram o super hit “Perigosa”, composição de icônica de Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta, em seu primeiro álbum, de 1977.

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