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As 30 maiores músicas de Djavan

Do samba ao jazz, passando pelo blues, MPB e flamenco: conheça a impressionante trajetória do artista que transformou a música brasileira com sua voz, violão e poesia e descubra as 30 maiores músicas de Djavan.

Quem é Djavan: a música que nasceu à beira do rio

Djavan é uma verdadeira lenda viva. Cantor, compositor, produtor, empresário e violonista, ele moldou a música popular brasileira com um estilo inconfundível e sofisticado. Filho de uma lavadeira alagoana, cresceu ouvindo sua mãe cantar às margens do rio em Maceió, onde aprendeu – sem saber – suas primeiras lições de música.

Sua trajetória é marcada por uma impressionante fusão de estilos: do jazz ao blues, do samba à música flamenca, além da refinada harmonia e da poesia imagética que só ele sabe construir. Djavan se apaixonou pela música ao frequentar a casa de um amigo de escola, cujo pai tinha uma vasta coleção de discos, onde conheceu desde os clássicos europeus até os gigantes do jazz e do canto negro norte-americano.

Autodidata no violão e com passagem quase certa pelo futebol, Djavan decidiu seguir a música aos 18 anos, quando começou a animar bailes em sua cidade natal. 

Aos 23, partiu para o Rio de Janeiro em busca de seu sonho. Após anos de luta, sua interpretação de “Alegre Menina”(de Jorge Amadoe Dori Caymmi) virou sucesso nacional na trilha da novela “Gabriela” (1975), o que impulsionou sua carreira e o levou a lançar, no ano seguinte, seu primeiro álbum: “A Voz, o Violão, a Música de Djavan”.

Djavan no início da carreira | Imagem: Reprodução

Djavan: influência global e a marca da originalidade

A partir dali, Djavan se consolidou como um dos artistas brasileiros mais importantes de todos os tempos, gravando mais de 30 discos e sendo interpretado pelas maiores vozes da MPB. Com turnês pela Europa, Estados Unidos, Japão e África, ele é considerado um dos compositores brasileiros mais gravados no mundo, ao lado de Tom JobimeIvan Lins.

Dois encontros foram fundamentais na sua trajetória internacional: a Espanha, que despertou ainda mais sua paixão pela música flamenca, e Angola, cuja musicalidade ancestral o inspirou tanto que ele batizou sua própria gravadora de Luanda Records.

Em 2022, Djavan lançou “D”, seu álbum de inéditas, seguido, em 2024, pelo projeto “Origem”, uma coletânea de registros raros do início de sua carreira. Em 2025, aos 76 anos, anunciou mais um disco de inéditas, reafirmando sua eterna busca por novos ritmos e experimentações.

Preparamos uma playlist cronológica dos maiores sucessos de Djavan, ideal para quem quer mergulhar na trajetória do artista, suas influências, a ancestralidade e a coragem de inovar e surpreender a cada ano.

Playlist cronológica: As 30 maiores músicas de Djavan

Anos 1970: os primeiros sucessos e a afirmação do estilo

1 – Fato Consumado (1975)

Primeiro grande sucesso autoral, samba sofisticado com letra marcante. Foi com ela que Djavan ganhou projeção nacional,  quando ficou em segundo lugar no “Festival Abertura”, realizado pela TV Globo, em 1975.

2 – Flor de Lis (1976)
Considerada a canção que “abriu as portas” para sua carreira internacional – primeiro sucesso do alagoano no mercado americano, – é um clássico absoluto da MPB, com melodia doce e letra melancólica.

3 – Serrado (1978)
Do segundo disco, marca o início de uma fase mais experimental e sofisticada, com metáforas poderosas e arranjos elaborados.

4 – Álibi (1978)
Gravada por Maria Bethânia no mesmo ano, no álbum da cantora que levou o nome da música tornou-se um clássico da MPB e reafirmou Djavan como grande compositor.

5 – Lambada de Serpente (1979)
Parceria com o poeta Cacaso, se tornou uma das músicas mais admiradas pelos músicos e fãs da obra de Djavan.

6 – Meu Bem Querer (1979)
Um dos maiores hits de sua carreira, virou trilha de novela da Rede Globo – “Coração Alado” (1980) e “A Indomada” (1997) – e é símbolo da fase romântica de Djavan, com levada suave e harmonia complexa.

Anos 1980: produção intensa e consolidação artística mundial

7 – Seduzir (1981)
Título do álbum lançado naquele ano, é uma canção emblemática, que revela sua habilidade em criar melodias sedutoras e arranjos criativos.

8 – Faltando um Pedaço (1981)
Do mesmo álbum anterior, uma das músicas mais poéticas da MPB, fala sobre ausência e desejo com uma profundidade impressionante.

9 – Açaí (1981)
Símbolo do Djavan que mistura a natureza brasileira com metáforas afetivas, virou uma das suas marcas registradas. Pobres daqueles que não conseguem entender a profundidade dessa poesia, gravada primeiro por Gal Costa, em 1981, com participação do Roupa Nova, e no ano seguinte pelo próprio autor.

10 – Azul (1982)
Também  lançada primeiramente por Gal Costa, em 1982 – tornou-se um ícone na voz da cantora – e é uma canção sobre esperança e renovação, virou uma das favoritas do público e presença constante nos shows. Djavan só a gravou em 1999, no álbum “Djavan ao Vivo”.

11 – Samurai (1982)
Gravada com participação de Stevie Wonder, é uma das músicas mais conhecidas de Djavan e símbolo de sua internacionalização.

12 – Luz (1982)
A faixa-título do álbum que levou Djavan definitivamente ao cenário internacional, com influências de soul, jazz e música brasileira.

13 – Capim (1982)
Música cheia de suingue, virou clássico das rodas de samba e dos músicos instrumentistas, destacando sua veia mais rítmica.

14 – Sina (1982)
Outro clássico do disco “Luz”, virou standard do jazz brasileiro e foi gravado por diversos artistas ao redor do mundo. Caetano Veloso(citado na música como verbo) gravou a música no mesmo ano, com participação de Djavan, no seu álbum “Cores, Nomes”.

15 – Pétala (1982)
Uma das baladas mais delicadas de sua carreira e uma das músicas mais belas da história, combinando poesia e ritmo, e ainda é do mesmo álbum “Luz“.

16 – Lilás (1984)
Com uma pegada pop e refrão marcante, é uma das músicas mais conhecidas de sua carreira, muito executada nas rádios.

17 – Esquinas (1984)
Canção que sintetiza sua mistura de ritmos brasileiros, jazz e soul, com letra que fala sobre encontros e despedidas.

18 – Dou, Não Dou (1987)
Um samba irreverente e cheio de balanço, que reforça a versatilidade do artista.

19 – Oceano (1989)
Um dos maiores clássicos da MPB, melodia arrebatadora e letra sobre imensidão de um amor. Um dos maiores sucessos de Djavan.

20 – Cigano (1989)
Outro destaque do álbum “Djavan”, é uma música sedutora, com clima de liberdade e poesia nômade.

Anos 1990 e 2000: baladas e novas sonoridades, sempre orlando as origens

21 – Outono (1992)
Metáfora da estação para falar de amor, sedução e dos ciclos da vida, com uma harmonia delicada e melodia nostálgica.

22 – Linha do Equador (1992)
Parceria com Caetano Veloso, é um samba sofisticado, que celebra a brasilidade e o amor, com harmonia cheia de nuances.

23 – Boa Noite (1992)
Marcada por um arranjo minimalista, onde a voz de Djavan desliza com elegância sobre harmonias sofisticadas, criando uma atmosfera intimista. A letra genial traduz um convite para o afeto, embalado pela beleza das pequenas despedidas e encontros do cotidiano.

24 – Se… (1992)
Samba moderno, cheio de questionamentos amorosos, sofisticação melódica e poética, “Se…” foi lançada em 1992, no álbum “Coisas de Acender”, mas explodiu mesmo em 1999, na versão gravada para o álbum “Djavan Ao Vivo”.

25 – Avião (1996)
Balada suave com letra também genial – como tudo o que Djavan escreve – que fala sobre deslocamentos e afetos, uma das mais belas composições dessa fase.

26 – Nem Um Dia (1996)
Talvez a canção mais famosa de Djavan nos anos 1990, foi trilha sonora da novela Por Amor, da TV Globo, e se tornou símbolo da música do alagoano.

27 – Eu Te Devoro (1998)
Um dos maiores hits da sua carreira, mistura desejo e paixão com metáforas criativas. Símbolo do Djavan pop e sofisticado.

28 – Um Amor Puro (1999)
Balada romântica que se tornou hit nas rádios, celebrando o amor sincero e profundo.

29 – Acelerou (1999)
Marca uma nova fase, mais pop e contemporânea, com groove envolvente e letra reflexiva.

30 – Milagreiro (2001)
Faixa-título do álbum de 2001, mistura de samba e profundidade poética, exaltando a beleza dos pequenos milagres da vida. Gravada em dueto com Cássia Eller, entrou para a trilha da novela “Esperança“, da TV Globo, no ano seguinte.

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