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Bruna Henares: “Álcool e Câncer: o alerta que muitos ainda ignoram”

Você sabia que o consumo de bebidas alcoólicas está diretamente relacionado ao aumento do risco de vários tipos de câncer? E não estamos falando de grandes quantidades — mesmo o consumo leve, como uma taça de vinho por dia, já pode ser prejudicial.

De acordo com o relatório oficial “Alcohol and Cancer Risk” publicado pelo Departamento de Saúde dos Estados Unidos em 2025, o álcool é responsável por cerca de 100 mil casos de câncer e 20 mil mortes por ano nos EUA. O dado mais alarmante? Esse risco é real mesmo para quem bebe esporadicamente.

O álcool é classificado como carcinógeno do Grupo 1 pela Organização Mundial da Saúde, o mesmo grupo do cigarro e do amianto. Ou seja, há evidência científica suficiente de que ele causa câncer em humanos.

Segundo o relatório, o álcool pode:

• Ser convertido em acetaldeído, uma substância tóxica que danifica o DNA;
• Alterar hormônios, como o estrogênio, favorecendo o desenvolvimento de câncer de mama;
• Induzir inflamação crônica e estresse oxidativo nas células;
• Aumentar a absorção de carcinógenos, especialmente em quem também fuma.

Quais tipos de câncer estão associados ao álcool? A relação é bem estabelecida para:

• Câncer de mama (em mulheres)
• Cólon e reto
• Fígado
• Esôfago
• Laringe, faringe e cavidade oral

Há também evidência crescente de associação com câncer de estômago, pâncreas e próstata.

⚠️ O mito do “pouco não faz mal”

Muita gente ainda acredita que “uma taça de vinho por dia faz bem”. A ciência mostra o contrário: não há nível seguro de consumo de álcool quando o assunto é câncer. Um único drink por dia pode aumentar o risco de câncer de mama em até 13%, e esse risco cresce com o consumo regular.

📊 O impacto real

Além dos milhares de casos de câncer, o relatório mostra que a maioria da população ainda desconhece esses riscos. Enquanto 89% sabem que fumar causa câncer, apenas 45% relacionam o álcool à doença.

O que fazer?

As autoridades de saúde recomendam:
• Reduzir ou evitar o consumo de álcool;
• Incluir alertas nos rótulos das bebidas alcoólicas;
• Promover educação pública sobre os riscos;
• Médicos devem orientar seus pacientes sobre os impactos do álcool, inclusive no risco oncológico.

“É hora de desconstruir a idéia de que o álcool é inofensivo ou até saudável. A ciência já mostrou que até o consumo leve pode ter consequências sérias. Informação é prevenção.”

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