Copa do Mundo Feminina 2023: 10 motivos que apontam uma edição histórica

A Copa do Mundo Feminina de 2023 está prestes a se tornar um marco histórico no cenário esportivo mundial. Com uma série de inovações e avanços, essa edição promete superar todas as expectativas, consolidando-se como um dos eventos mais memoráveis no universo do futebol feminino. 

A Copa do Mundo Feminina 2023 tem tudo para ser histórica | Foto: Assessoria/CBF

Veja 10 motivos para a Copa do Mundo Feminina 2023 ser histórica

Neste texto, vamos explorar os 10 motivos que tornam a Copa do Mundo Feminina 2023 verdadeiramente especial e revolucionária, abrindo caminho para um futuro promissor e mais igualitário para as mulheres no esporte. 

Desde o recorde de público até o investimento em infraestrutura e o empoderamento feminino, descubra porque essa competição está prestes a entrar para a história como um divisor de águas no futebol feminino.

Confira:

1. Recorde de Público 

Em muitos anos, o futebol feminino não tinha grandes números de pessoas interessadas, mas em 2023 isso é completamente diferente. A edição da Copa do Mundo de 2023 já está batendo recordes, pois registra o maior número de ingressos vendidos para eventos esportivos femininos, com cerca de um milhão de ingressos vendidos.

2. Maior Número de Seleções 

Com a participação de 32 seleções, esta edição é a maior da história da Copa do Mundo Feminina, superando as 24 equipes das edições anteriores. Isso também se deve ao fato que as competições femininas estão crescendo e não há como ignorar o crescimento das seleções, por conta disso foi necessário aumentar o número e, assim, preparar uma condição de competição de maior nível.

Veja todas as seleções que participam da Copa do Mundo Feminina: Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Japão, Coreia do Sul, China, Filipinas, Vietnam, Suécia, Espanha, França, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Jamaica, Zâmbia, Marrocos, Nigéria, África do Sul, Colômbia, Argentina, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Itália, Holanda, Suíça, Irlanda, Haiti, Portugal e Panamá.

3. Valor de Premiação 

Um dos pontos mais importantes para o futebol feminino é a igualdade de valores recebidos entre as atletas femininas e os atletas masculinos. Mesmo que ainda não seja a premiação desejada, já é um passo para que os valores comecem a ser mais justos e valorizados.

A Copa do Mundo Feminina 2023 já terá um valor total de prêmios de US$ 110 milhões (R$ 527,46 milhões), o que representa um aumento de 300% em relação à edição anterior. Cada uma das 736 jogadoras receberá no mínimo US$ 30 mil.

4. Maior audiência de uma partida de futebol feminina na história do YouTube e destaque de audiência na TV aberta

A Copa do Mundo Feminina de 2023 tem alcançado uma audiência global recorde, aumentando significativamente a visibilidade do futebol feminino. Só para se ter uma noção maior, o jogo Brasil 4 a 0 contra o Panamá bateu 1 milhão de aparelhos simultâneos na CazéTV, recorde de audiência de um jogo feminino na história do YouTube.

Além disso, na Rede Globo, o jogo da Seleção Feminina bateu 16 pontos de audiência, algo que trouxe para o canal o melhor ibope desde 2008. Assim, foi levado um crescimento de 100% na audiência da emissora com a comparação das últimas segundas-feiras.

E no canal fechado também não foi diferente, no SporTV a audiência atingiu cerca de 1,5 milhão de pessoas, isso representa um crescimento de 1.100% em comparação a audiência que o canal teve nas outras segundas-feiras anteriores ao jogo.

Essa audiência só tende a aumentar o interesse pela modalidade, algo que irá fortalecer ainda mais para que os clubes, seleções e jogadores possam continuar jogando e tendo retornos financeiros melhores.

5. Copa do Mundo Feminina 2023 terá 2 sedes 

O Mundial Feminino de 2023 marca um momento histórico, sendo a primeira vez que a competição será sediada em dois países. A edição conta com nove cidades que receberão os jogos, sendo cinco delas australianas e quatro neozelandesas. Entre as cidades australianas estão Sydney, Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth, enquanto Auckland, Dunedin, Hamilton e Wellington representam a Nova Zelândia.

A escolha de duas nações-sede demonstra o crescimento e o compromisso com o futebol feminino em diferentes regiões, proporcionando uma experiência única para os torcedores e jogadoras participantes. Essa abrangência geográfica oferece a oportunidade de aproximar o esporte de um público ainda maior, contribuindo para o fortalecimento e popularização do futebol feminino ao redor do mundo.

6. Seleção Feminina jogará com a própria camisa pela 1° vez

Mas como assim a Seleção Feminina vai jogar com a própria camisa pela primeira vez na história? Pois bem, em todas as outras Copas do Mundo, as brasileiras estavam atuando com a camiseta que possui as cinco estrelas, que representavam as conquistas da equipe masculina de futebol. 

Sendo assim, na Copa do Mundo Feminina 2023, a Seleção Brasileira jogará sem essas estrelas, a camisa terá apenas o símbolo, mas que com toda certeza terá uma estrela ao final, não é mesmo? Pois, iremos vencer esse campeonato!

7. Seleção Brasileira Feminina faz a melhor estreia desde a Copa de 2007 

A tão aguardada estreia da Seleção Brasileira Feminina na Copa do Mundo de 2023 superou todas as expectativas e se tornou a melhor desde 2007. Sob o comando da técnica Pia Sundhage, o time brilhou em campo na segunda-feira (24) ao golear o Panamá por 4 a 0, em Adelaide, marcando o início da busca pela tão almejada primeira estrela.

Ary Borges se destacou como a grande protagonista do jogo, balançando as redes três vezes, enquanto Bia Zaneratto também contribuiu com um gol importante. Com a vitória, a artilheira Ary assumiu a liderança para artilheira da Copa do Mundo Feminina 2023.

Essa vitória expressiva na Austrália representa um marco na história da Seleção Brasileira Feminina, pois a última vez que o time venceu na estreia de uma Copa do Mundo por um resultado como esse foi em 2007, na Copa da China. Naquela ocasião, o Brasil venceu a Nova Zelândia por 5 a 0, impulsionando a campanha histórica que levou a equipe ao vice-campeonato, com uma atuação memorável diante da Alemanha na final.

Sob a liderança de Pia Sundhage, a Seleção Brasileira apresentou uma equipe renovada, trazendo novos talentos ao gramado. Nove atletas tiveram a honra de estrear em uma partida de Copa do Mundo: Letícia, Antonia, Lauren, Bruninha, Duda Sampaio, Adriana, Gabi Nunes, Kerolin e a artilheira Ary Borges. Das 23 convocadas por Pia, 11 tiveram a emocionante primeira oportunidade de participar de um Mundial.

A vitória avassaladora em Adelaide mantém a escrita de vitórias na abertura da Copa do Mundo, mostrando a determinação e força da Seleção Brasileira Feminina. Com esse resultado, o Brasil lidera o grupo F da competição, reforçando as expectativas para uma jornada emocionante e cheia de possibilidades em busca do título inédito.

8. Novos Talentos na Copa do Mundo Feminina 

O evento proporciona a descoberta de novos talentos, impulsionando o crescimento e a competitividade do futebol feminino em diferentes países. Como foi falado, competições como a Copa do Mundo Feminina 2023 estão acontecendo para mudar muitas coisas dentro do esporte e isso serve para que novos talentos sejam descobertos.

Quanto mais meninas veem o futebol feminino e olham o esporte como algo possível, mais talentos nascerão para melhorar os jogos. Um exemplo que podemos dar é a Linda Caicedo, jogadora colombiana, que com apenas 18 anos, foi contratada pelo Real Madrid e já fez sua estreia na Copa do Mundo Feminina, marcando um golaço contra a Coreia do Sul. A atleta é tratada como uma das mais promissoras jogadoras do futebol feminino para os próximos anos. 

9. A treinadora Pia Sundhage é a primeira mulher a comandar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo 

A treinadora Pia Sundhage está fazendo história como a primeira mulher a comandar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. Com um ciclo de quatro anos à frente da Canarinho, que incluiu a conquista do título da Copa América em 2022, a sueca possui um currículo vencedor, sendo medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012.

Acompanhada pela maior delegação da história da Seleção Brasileira Feminina, composta por 31 profissionais, incluindo comissão técnica, dirigentes e o chefe de delegação, além das 26 convocadas (sendo três suplentes), Pia Sundhage está preparada para liderar o time rumo ao sucesso na Copa do Mundo.

10. Legado da Copa do Mundo Feminina 

A Copa do Mundo Feminina deixa um legado duradouro, incentivando investimentos contínuos no desenvolvimento do futebol feminino em todo o mundo. É visto com bastante empolgação todos esses movimentos que estão acontecendo dentro do futebol feminino em 2023, pois isso mostra que é apenas o começo de algo grandioso. Por conta disso, o legado da Copa do Mundo Feminina 2023 tende a ser gigantesco e inesquecível para quem está participando dos jogos e para quem está acompanhando as partidas.

Ficou interessado para assistir aos jogos? Pois bem, você pode conferir todas as partidas pelo canal no YouTube da CazéTV, onde passam todos os jogos da Copa do Mundo Feminino. Além disso, a SporTV e a Rede Globo transmitem algumas das partidas da competição. 

E se você não quer perder a Seleção Brasileira Feminina em campo pela Copa do Mundo Feminina, anote aí na sua agenda os próximos jogos:

  • Dia 29/07 (Sábado), às 07hrs (horário de Brasília), o Brasil enfrenta a França.
  • Dia 02/08 (Quarta-feira), às 07hrs (horário de Brasília), o Brasil enfrenta a Jamaica.

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