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Dor no peito em jovens: quando se preocupar e quando pode ser ansiedade ou refluxo

A dor no peito costuma gerar preocupação imediata, especialmente pela associação com problemas cardíacos. No entanto, em jovens, a maior parte dos casos tem origem benigna. “Ansiedade, refluxo e dores musculoesqueléticas são causas muito comuns e não costumam representar risco imediato ao coração”, explica o cardiologista Rodrigo Almeida Souza.

Quando a dor pode indicar problema no coração

Apesar de menos frequentes, algumas condições cardíacas podem acometer jovens, como miocardite, pericardite, anomalias coronárias e cardiomiopatias. A dor de origem cardíaca costuma ser descrita como aperto ou pressão no centro do peito, podendo irradiar para o braço, pescoço ou mandíbula, e muitas vezes surge durante esforço físico ou estresse emocional. “Se houver sintomas associados, como falta de ar, suor frio, náusea ou sensação de desmaio, é fundamental buscar atendimento imediato”, reforça Souza.

Ansiedade, pânico e refluxo estão entre as causas mais comuns

Crises de ansiedade podem provocar dor no peito acompanhada de palpitações, tremores, sensação de sufocamento e medo intenso. Já a dor do refluxo costuma ser uma queimação que piora após as refeições ou ao deitar, geralmente melhorando com antiácidos ou mudança de posição. “Esses quadros não têm relação direta com esforço físico e respondem melhor a técnicas de relaxamento ou ajustes na alimentação”, explica o cardiologista.

Foto: Divulgação.

Sinais de alerta para ir ao pronto-socorro

É indicado procurar atendimento imediato se a dor for súbita e muito intensa, se irradiar para braço ou mandíbula, ou vier acompanhada de falta de ar, suor frio, tontura ou palpitações intensas. Fatores de risco como histórico familiar de morte súbita, tabagismo, colesterol elevado, hipertensão ou uso de drogas estimulantes também exigem atenção redobrada.

Na maioria das vezes, a dor no peito em jovens tem causas benignas e tratáveis, mas nunca deve ser ignorada. “A avaliação médica garante segurança, descarta problemas graves e oferece tranquilidade ao paciente”, conclui Souza.

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