A palavra “nuclear” ainda causa estranhamento em muitos pacientes, mas os exames de Medicina Nuclear são seguros, modernos e extremamente úteis para diagnósticos médicos. “Eles avaliam como órgãos e tecidos funcionam, e não apenas sua estrutura, o que permite diagnósticos mais precisos em diversas especialidades”, explica o Dr. Felipe Hemerly Villela Pedras, especialista em Medicina Nuclear.
Como funciona a Medicina Nuclear
Esses exames utilizam pequenas quantidades de substâncias radioativas — os radiofármacos — administradas por injeção, via oral ou inalatória. O material emite radiação leve e controlada, captada por equipamentos como a gama câmara ou o PET/CT. O resultado são imagens funcionais que ajudam a identificar alterações precoces no organismo.
Indicações em diferentes áreas da saúde
A Medicina Nuclear tem papel essencial em diversas especialidades:
• cardiologia: cintilografia para avaliar a circulação no coração
• oncologia: PET/CT para detecção e estadiamento de tumores
• endocrinologia: exames da tireoide e paratireoide
• reumatologia e ortopedia: investigação de inflamações ósseas
• nefrologia: avaliação da função renal e obstruções urinárias
Radiação é baixa e controlada
Ao contrário do que muitos imaginam, a radiação usada é equivalente — ou até inferior — à de exames como a tomografia. “Os radiofármacos são eliminados rapidamente do corpo, principalmente pela urina, e os protocolos seguem padrões rigorosos de segurança”, explica o Dr. Marcos Villela Pedras Polonia, também especialista em Medicina Nuclear.
Preparo e orientações simples
Antes do exame, pode ser necessário jejum ou interrupção de medicamentos. Após a aplicação do radiofármaco, o paciente aguarda um período antes da captação das imagens. O procedimento é indolor e, depois do exame, recomenda-se manter boa hidratação. Em alguns casos, há uma orientação temporária para evitar contato próximo com gestantes e crianças.
Com profissionais qualificados e tecnologia de ponta, os exames de Medicina Nuclear oferecem informações fundamentais para o diagnóstico e o acompanhamento de doenças. “Se seu médico solicitou esse exame, saiba que é uma ferramenta segura e essencial para cuidar melhor da sua saúde”, conclui Dr. Felipe.



