Lançado em 1984, o álbum “Raça Humana”, de Gilberto Gil, marcou uma virada na trajetória do artista. Naquele momento, o Brasil vivia a abertura política e a efervescência cultural. Gil se mostrava inquieto e à frente do seu tempo. Misturava pop, rock, reggae e new wave, explorava sintetizadores e apontava para o futuro sem perder as raízes.
Agora, mais de quarenta anos depois, o disco ganha nova vida em uma releitura vibrante e multigeracional, conduzida pela produtora Xirê, a mesma do projeto Refavela 40.
A nova versão de “Raça Humana” chega nesta terça, 29 de outubro, data em que o álbum original foi lançado. O trabalho reúne uma constelação de artistas contemporâneos: Ana Frango Elétrico, Mariana Volker, Sílvia Machete, Teago Oliveira, Mãeana, Jovem Dionísio, Jota.Pê, Os Garotin, Mestrinho, Chico César e Flor Gil.

“É gratificante escutar nomes talentosos ampliando a vida e o alcance das faixas deste disco”, afirma Gilberto Gil.
Além disso, o projeto evidencia a força da inovação. Assim, a obra de Gil se mantém viva e acessível a novos públicos.
Encontro de vozes e estilos
As novas versões das faixas trazem encontros marcantes. “Tempo Rei”, interpretada por Mãeana, ganha um tom etéreo e contemporâneo. “Vamos Fugir”, que no original trazia Gil e Liminha, se renova com o grupo Jovem Dionísio.
Enquanto isso, Ana Frango Elétrico oferece uma leitura ousada de “Extra II (Rock do Segurança)”. Já a faixa-título “Raça Humana” ganha força no dueto entre Chico César e Flor Gil, unindo tradição e futuro.
Outras participações, como Sílvia Machete e Teago Oliveira em “Pessoa Nefasta”, Mariana Volker em “Feliz por um Triz”, Jota.Pê em “A Mão da Limpeza”, Os Garotin em “Indigo Blue” e Mestrinho em “Vem Morena”, mostram a diversidade de estilos que compõe o projeto.
Desse modo, a nova edição reafirma a riqueza e pluralidade da música brasileira.
“Raça Humana” hoje
Mais do que uma homenagem, a releitura de Raça Humana é um convite à redescoberta. Com produção moderna e colaborações criativas, o álbum reafirma a relevância e o legado de Gilberto Gil.
Portanto, o trabalho mostra que a arte de Gil continua inspirando, unindo e transformando gerações.
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