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Ginecomastia: quando o aumento das mamas em homens merece atenção e tratamento

A ginecomastia – aumento das mamas em homens – é uma condição mais comum do que se imagina. Pode surgir na adolescência, reaparecer na vida adulta ou acompanhar o envelhecimento. Embora muitas vezes seja benigna, o incômodo físico e emocional costuma levar pacientes a buscar atendimento médico. Segundo o cirurgião geral Patrizio Morisson, o ponto central é entender por que o aumento acontece e quando a cirurgia é realmente indicada.

O desequilíbrio entre estrogênio e testosterona é a causa mais frequente, especialmente na puberdade ou com o avanço da idade. Em adolescentes, o quadro tende a desaparecer espontaneamente; já em adultos, pode se tornar definitivo. Outros fatores também interferem, como uso de certos medicamentos – entre eles esteroides anabolizantes, antidepressivos e remédios para pressão alta ou próstata – além do consumo excessivo de álcool, drogas recreativas e doenças que afetam fígado, tireoide ou testículos.

Ginecomastia ou excesso de gordura? Entender a diferença é decisivo

Um dos pontos-chave do diagnóstico é diferenciar a ginecomastia verdadeira, marcada pelo aumento da glândula mamária, da chamada pseudoginecomastia, caracterizada apenas pelo acúmulo de gordura no tórax. “Homens com sobrepeso podem apresentar um aumento do peito que não é glandular, mas sim adiposo”, explica Morisson. Exames como ultrassonografia e avaliação hormonal ajudam a esclarecer o quadro e a excluir causas secundárias.

A persistência do aumento por mais de 12 meses, a presença de dor ou o impacto emocional relevante são sinais de que a cirurgia pode ser o melhor caminho. Segundo o especialista, o procedimento é relativamente simples, podendo ser feito com anestesia local ou geral. Ele remove a glândula mamária e, quando necessário, a gordura excedente da região peitoral.

A recuperação costuma ser rápida, com retorno às atividades em poucos dias. Para muitos pacientes, o resultado vai além da estética: representa alívio, aumento da autoconfiança e melhora importante da qualidade de vida.

A ginecomastia, portanto, não deve ser tratada apenas como um incômodo visual. “É uma condição que afeta autoestima, convívio social e até hábitos do dia a dia”, afirma o cirurgião. O diagnóstico correto permite identificar as causas e decidir entre acompanhamento, mudança de hábitos ou cirurgia – uma alternativa segura e eficaz, com alto índice de satisfação entre os pacientes.

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