A 3ª noite de desfiles foi aberta pela Mocidade Independente de Padre Miguel, que trouxe um enredo inovador sobre o futuro e a tecnologia. Neste ano, a escola se destacou por não levar um tripé alegórico na comissão de frente, quebrando uma tradição.
A apresentação foi marcada por uma moderna utilização de recursos tecnológicos, incluindo cinco painéis de LED, um humanóide gigante que se movimentava com precisão em uma coreografia envolvente, além de cachorrinhos-robôs que encantaram o público.

A Paraíso do Tuiuti, por sua vez, trouxe à avenida a emocionante história de Xica Manicongo, a primeira travesti não indígena documentada da história do Brasil.

Nascida no Congo e escravizada no século 16, Xica foi trazida para o Brasil, onde foi batizada como Francisco, nome que não refletia sua verdadeira identidade. Sua trajetória e resistência foram celebradas, dando voz a uma figura histórica que fez parte da formação cultural do país.
A Acadêmicos do Grande Rio levou o público a um mergulho profundo nas águas do Pará com o enredo “Pororocas Parawaras – As águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”.
O desfile encantou ao abordar o processo de formação da religião afro-brasileira Tambor de Mina, apresentando a saga de três princesas turcas. Esta história, transmitida nos terreiros paraenses e nas músicas de carimbó, trouxe à avenida a riqueza cultural e religiosa da região, encantando a todos com sua beleza e espiritualidade.
A Portela fechou o carnaval carioca de 2025 com uma emocionante homenagem a Milton Nascimento, que esteve presente na Sapucaí, aos 82 anos.

Em vez de narrar a trajetória de vida do cantor, a escola optou por uma abordagem mais reflexiva, explorando de que maneira a arte de Milton consegue tocar profundamente as pessoas.
A Azul e Branca celebrou a força emocional e a transcendência de sua música, proporcionando ao público uma experiência única e memorável.



