O presidente Lula participa, nesta sexta-feira, 22 de agosto, da Cúpula da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. O encontro reúne países que compartilham a floresta busca propor uma declaração com ações a serem apresentadas na COP30, em Belém.
Também, o líder brasileiro busca selar uma declaração conjunta dos países amazônicos reforçando compromissos contra o desmatamento e criar o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, com previsão de U$ 125 bilhões de dólares para financiar a preservação do bioma. A ideia é apresentar metas claras e apoio internacional para proteger a maior floresta tropical do mundo.
Violência na Colômbia
Apesar do esforço, Lula e Gustavo Petro, presidente colombiano, são os dois únicos presidentes que confirmaram presença. A Colômbia viveu, nesta quinta-feira, país viveu nessa a pior onda de violência da última década. 18 pessoas morreram em meio a ataques coordenados. Em Cali, um caminhão-bomba explodiu perto de uma escola de aviação militar, onde seis pessoas e ferindo mais de 60.
Em seguida no noroeste do país, outro grupo rebelde atacou um esquadrão da polícia com fuzis e drones, derrubou um helicóptero e matou oito policiais.
Enquanto isso, o governo colombiano atribui os atentados a dissidências das antigas Farc, que não aceitaram o acordo de paz de 2016 e disputam rotas do narcotráfico. A violência aumenta a um ano das eleições presidenciais, após o assassinato do senador Uribe, que morreu no começo de agosto.
Devido a onda violência, o presidente Gustavo Petro anunciou medidas mais duras contra as facções, visando minar a produção de cocaína. Ele também pediu à Justiça para classificar esses grupos como organizações terroristas. Ele não descartou decretar estado de sítio.
Por fim, Petro acionará a Justiça colombiana e a Corte Penal Internacional para investigar os líderes das facções por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.



