Em décadas de carreira, nunca vi uma revolução tão rápida quanto esta da inteligência artificial. A inteligência artificial já está eliminando empregos mais rápido do que muita gente imaginava.
Funções baseadas em tarefas repetitivas e previsíveis, ou mesmo em análises simples, estão entre as primeiras na mira da automação. Se dá para definir um padrão ou seguir uma regra, a máquina consegue fazer – muitas vezes em segundos.
No curto prazo, veremos mais empregos sumindo do que surgindo, infelizmente. Novas oportunidades até aparecem com a IA, mas não na mesma velocidade das perdas iniciais. É um choque no mercado de trabalho: quem não se atualizar o tempo vai ficar para trás.
E como sobreviver nessa evolução acelerada? Desenvolva um perfil generalista e adaptável. Em vez de apostar toda a sua carreira em uma única função, seja o profissional capaz de transitar entre áreas e aprender rápido. O generalista conectado vê o contexto todo, entende um pouco de cada coisa e se reinventa conforme a música toca.
As habilidades humanas estão mais valiosas do que nunca: visão sistêmica para enxergar o todo, pensamento crítico para resolver problemas complexos e capacidade de conectar pontos entre diferentes áreas. E, claro, saber usar a IA como aliada, não como inimiga. Essas são qualidades que máquina nenhuma consegue substituir.
Lembre-se do já velho e ainda atual jargão: a IA em si não vai simplesmente “roubar” seu emprego, mas um profissional que souber usá-la pode sim ocupar o seu lugar. Ou você aprende a surfar essa onda tecnológica, ou será engolido por ela.
A escolha é sua. E aí, você vai se mexer ou vai virar um fóssil digital?



