por Lívia Nolla
Hoje é dia de celebrar a vida de Orlando Morais! E nós trouxemos uma retrospectiva de sua vida e carreira, para homenagear a trajetória desse grande artista!
O início na música
Com o talento musical despertado ainda na infância, Orlando Morais já chegou mostrando a todos o seu verdadeiro brilho como cantor, compositor, instrumentista e arranjador.
Nascido em Goiânia, em 22 e janeiro de 1962, Orlando cresceu em contato com a natureza e essa liberdade foi fundamental para o desenvolvimento da sua musicalidade.
Aos quatro anos de idade, começou a tocar piano de ouvido e apresentou-se em um recital em Brasília.
Aos 17, mudou-se para o Rio de Janeiro, e matriculou-se no curso de Direto, mas logo em seguida, transferiu-se pata Artes Cênicas, iniciando sua carreira artística.
Primeiros passos na carreira, já internacional!
Em 1982, o artista iniciou sua carreira internacional, na Holanda, apresentando-se com sua banda. Em seguida, fez uma temporada de shows em Portugal e seguiu para a França, onde ficou por dois anos.
Em 1990, o artista lançou o seu primeiro álbum, 1990, com canções compostas em parceria com grandes nome da MPB, como Cazuza (Portuga, que ganhou o Prêmio Sharp, na categoria Pop Rock) e Caetano Veloso (Divinamente Nua a Lua).
Em 1991, foi a vez do segundo álbum – A Rota do Indivíduo – em que a canção título, em parceria com Djavan, rendeu a segunda indicação ao Prêmio Sharp a Orlando Morais.
Em 1993, o terceiro álbum – Ímpar – apresentou o sucesso Figura, canção que entrou para a trilha sonora da novela Mulheres de Areia, da Rede Globo, e fez de Orlando um dos artistas mais executados em todas as rádios do Brasil.
No ano seguinte, o artista compôs os temas musicais dos personagens da minissérie Memorial de Maria Moura, protagonizada por sua esposa, a atriz Glória Pires.
Sucesso no Brasil e no mundo
Com o quarto disco da carreira, Abismo Zen, em 1995, Orlando Morais foi mais uma vez indicado ao Prêmio Sharp, pela canção O Que Vem a Ser a Felicidade, que entrou para a trilha da novela O Rei do Gado, também da Rede Globo.
No ano seguinte, o álbum foi lançado em Paris com sucesso. Já seu quinto álbum, Agora, reuniu versões de sucesso de vídeos anteriores, além de canções inéditas, com participação especial de Maria Bethânia e de Caetano Veloso. Destaque para Cruzando Raios, parceria com Toni Costa, tema de abertura da novela Anjo Mau.
Em 1998, Orlando Morais assinou a trilha sonora do filme Doña Bárbara, da cineasta americana Betty Kaplan e lançou o álbum Sete Vidas, com canções inéditas e versões de grande sucessos de nomes como Lulu Santos, Gilberto Gil e Cazuza.
Já em 2001, foi a vez do álbum Na Paz, que ganhou Disco de Ouro no ano seguinte e versão em francês.
Em 2004, o álbum Tudo Certo emplacou diversos sucessos nas rádios do Brasil inteiro, sendo o artista mais executado na categoria MPB. Entre os sucessos: Vem Não Vem; Lado a Lado e Um Amor Assim.
Forte relação com a França
Em 2005 o disco Tempo Bom trouxe a participação de João Donato. E, em 2008, Orlando Morais foi o primeiro artista no mundo a receber a Carta nº1, visto de permanência VIP do governo francês. Foi uma escolha entre várias opções de consulados do mundo inteiro.
A Carta de Competência e Talento, de residência especial, concedida ao cantor e compositor foi resultado da escolha de candidatos eméritos sugeridos pelos consulados franceses do mundo inteiro.
Orlando então, se mudou para Paris, iniciando o trabalho de divulgação de sua carreira em terras francesas.
Todo seu esforço foi recompensado com o sucesso da música Où es-tu?, em parceria com Patrick Bruel, que alcançou o primeiro lugar em vendas no I-Tunes francês.
Em 2010, Orlando retornou ao Brasil, mas seguiu tocando sua carreira internacional: a sua parceria com o músico francês Manu Katché e com participação de Sting e Peter Gabriel, explodiu nas rádios.
Em 2011 o artista passou a promover ainda mais o intercâmbio cultural, ao apresentar o programa Lá, no Canal Brasil.
No ano seguinte, lançou o conceituado álbum e DVD Lê Murmure de l’eau de Rivière Noire, em parceria com o baixista francês Jean Lamoot e o guitarrista guadalupense Pascal Danae. O sucesso do álbum o fez repetir a parceria (em trio!) em 2015.
Pela música no mundo
Em 2016, Orlando Morais realizou o festival Orla Mundo, com shows em Paris, no Rio de Janeiro, em Goiânia e Brasília, com participação de artistas de diversas nacionalidades, unidos pela música.
A sua banda, Rivière Noire, ganhou o German Gress Music Awards, prêmio importante da crítica alemã, na categoria Música do Mundo.
Em 2019, o artista lançou o seu longa-metragem Orlamundo, “Uma odisseia musical que nos faz ouvir a natureza brasileira, respirar, mergulhar, voar e vibrar aos sons inéditos, frutos da paixão de Orlando Morais e de músicos vindos dos quatro cantos do planeta”, que ganhou o Prêmio de Melhor Documentário no Los Angeles Independent Film Festival.
Família Musical
O mais recente projeto de Orlando Morais é ao lado das três filhas cantoras: Cleo, Anttónia e Ana Morais (ele também é pai de Bento) e chama Eu e Elas.
O encontro das vozes – que já era comum nas interações familiares há anos – evoluiu naturalmente para um projeto maior. Eu e Elas coloca Orlando Morais como condutor das três vozes femininas de gerações diferentes cantando grandes sucessos de sua carreira, da MPB, além de faixas inéditas e autorais do supergrupo.
A família esteve no programa Radar Novabrasil pata contar sobre o projeto e o show de estreia da turnê também foi uma realização da rádio!
Viva, Orlando Morais!