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Os 10 maiores sucessos de Edu Lobo

Cantor, compositor, arranjador e multi-instrumentista, o aniversariante do dia é uma dos mais importantes nomes da história da música popular brasileira. Para celebrar, selecionamos uma lista com os 10 maiores sucessos de Edu Lobo.

Sobre Edu Lobo

Edu Lobo iniciou sua carreira nos anos 1960, fortemente influenciado pela Bossa Nova. Em 1962, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo as canções “Balancinho”, “Sofri, Amor” e “Amor de Ilusão”, todas de sua autoria.

O texto de contracapa foi assinado por Vinicius de Moraes, com quem Edu compôs – nesse mesmo ano – a canção “Só Me Fez Bem”, lançada em 1964 por Wanda Sá  (com quem Edu Lobo foi casado por mais de 10 anos e com quem teve três filhos), consolidando o nome de Edu Lobo entre os novos compositores do que foi chamada de “segunda geração da Bossa Nova”, ou do “pós-Bossa Nova”. 

Em seguida, o artista passou a trabalhar também uma temática mais político-social, refletindo os anseios da geração reprimida pela ditadura militar, e sob a influência de nomes como Sérgio Ricardo, João do Vale, Carlos Lyrae também Ruy Guerra, com quem Edu compôs clássicos como “Canção da Terra”, “Reza” e “Aleluia”, todas lançada no seu primeiro álbum de estúdio, “A Música de Edu Lobo por Edu Lobo – com participação do Tamba Trio”, gravado em 1964, mas lançado apenas em 1965.

O atraso no lançamento do disco se deu para que as canções “Aleluia” e “Arrastão” pudessem antes participar como inéditas do histórico I Festival Nacional de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em 1965. “Arrastão” – clássico composto em parceria com Vinicius de Moraes e defendido por Elis Regina – levou o primeiro lugar e projetou nacionalmente o compositor e sua intérprete. 

1 – Arrastão 

Antes disso, Edu Lobo passou a compor também trilhas sonoras para peças de teatro, com sucesso. Em 1963, compôs a trilha de “Os Azeredos e os Benevides”, de Oduvaldo Vianna Filho, com destaque para a canção “Chegança” (parceria com Oduvaldo), e – no ano seguinte – sua música “Borandá”, foi incluída no espetáculo “Opinião”, de Augusto Boal (aquele que projetou Maria Bethânia nacionalmente, ao lado de João do Vale e Zé Keti).

Ainda em 1964, Edu compôs a trilha sonora de “Arena conta Zumbi”, peça teatral de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, realizada a partir de sua canção “Zambi” (parceria com Vinicius de Moraes). Todas essas canções estão no primeiro álbum de Edu Lobo

A música “Upa Neguinho”, também composta para este espetáculo (em parceria com Guarnieri), alcançou grande sucesso em 1966, na interpretação de Elis Regina, mas também foi incluída no LP que Edu lançou em parceria com Maria Bethânia, no mesmo ano.

2 – Upa Neguinho

Deste mesmo álbum com Bethânia, outro grande sucesso de Edu Lobo, a canção “Cirandeiro“, em parceria com o poeta Capinan.

3 – Cirandeiro

Nos anos que se seguiram, Edu Lobo participou de diversos festivais, gravou discos ao vivo acompanhado de outros grandes nomes como Nara Leão, Sylvinha Telles, Tamba Trio e Quinteto Villa-Lobos, participou de programas semanais na TV Record e teve sua carreira projetada também internacionalmente.

Em 1967, o artista venceu o III Festival Nacional de Música Popular Brasileira da TV Record, desta vez interpretando sua importante composição “Ponteio” (parceria com Capinan), acompanhado da cantora Marília Medalha, do grupo vocal Momento Quatro e do Quarteto Novo (formado por Hermeto Pascoal, Theo de Barros, Airto Moreira e Heraldo do Monte).

4 – Ponteio 

Ainda nesse ano de 67, o artista lançou o LP “Edu” – que traz sucessos como “Rosinha” (parceria com Capinan), “Canto Triste” (com Vinicius, ) e “Jogo de Roda” (com Ruy Guerra).

Nos próximos anos, Edu Lobo continuou participando de festivais, lançando novos discos e compondo para o teatro, até mudar-se – em 1969 – para os Estados Unidos, onde viveu por dois anos, estudando, se aprimorando e atuando em gravações no país.

Quando voltou para o Brasil, compôs mais trilhas para teatro, atuou como arranjador em discos de outros artistas, até ser responsável – em 1973 – pela orquestração das músicas de “Calabar, O Elogio da Traição”, famosa peça teatral de Chico Buarque e Ruy Guerra, cuja estreia foi barrada pela Censura Federal, ainda em tempos duros de repressão por conta da ditadura militar. A peça só pôde ser exibida seis anos depois.

Do mesmo ano, 1973, o álbum “Edu”, apresentou a sua famosa canção “Vento Bravo”, em parceria com Paulo César Pinheiro.

5 – Vento Bravo

O álbum “Camaleão” trouxe outro clássico de Edu Lobo: “Lero-Lero”, em parceria com o letrista e poeta Cacaso, com quem formou uma sólida parceria a partir daí.

6 – Lero Lero

Edu Lobo seguiu lançando discos solo e em parceria (como o icônico Edu & Tom – Tom & Edu, com Tom Jobim, em 1981), fazendo turnês nacionais e internacionais, e compondo trilhas para a TV, cinema e para espetáculos teatrais, como o antológico “O Grande Circo Místico”, de 1983, em parceria com Chico Buarque, que mesclava música, balé, ópera, circo, teatro e poesia, e trouxe sucessos como “Beatriz” (interpretada por Milton Nascimento), “A História de Lily Braun” (interpretada por Gal Costa), “A Bela e a Fera” (interpretada por Tim Maia) e “A Ciranda da Bailarina”.

7 – Beatriz

8 – A História de Lily Braun

9 – A Ciranda da Bailarina

Em 1985, Edu e Chico compuseram outra peça em parceria, “O Corsário do Rei”, que traz outra canção de muito sucesso dos dois em parceria: “Choro Bandido”, interpretada por Edu Lobo e Tom Jobim:

10 – Choro Bandido

Em 1990, Edu Lobo compôs a trilha sonora do clássico programa infantil “Rá-tim-bum”, realizado pela TV Cultura. Em 1994, foi contemplado com o Prêmio Shell de Melhor Compositor de Música Brasileira, pelo conjunto de sua obra.

Em 2001, compôs – com Chico Buarque – as músicas para o espetáculo “Cambaio”, escrito por Adriana Falcão e dirigido por João Falcão. O disco do espetáculo recebeu o Grammy Latino de Melhor Álbum de MPB de 2002.

Em 2017, seu álbum “Dos Navegantes”, em parceria com Romero Lubambo e Mauro Senise, também venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de MPB.

Seu último trabalho lançado foi o disco duplo “Edu Lobo Oitenta”, quando completou 80 anos, em 2023.  No álbum, Edu Lobo convida artistas de diversas gerações – Ayrton Montarroyos, Mônica Salmaso, Vanessa Moreno e Zé Renato – para dividir os vocais com ele, em canções que passam por toda a sua trajetória artística.

Antes disso, Edu lançou o álbum “Quase Memória”, de 2019, também em parceria com Romero Lubambo e Mauro Senise, que traz diversas parcerias com Cacaso.

Edu Lobo | Imagem: Nana Moraes / Divulgação
Edu Lobo Imagem: Nana Moraes (Divulgação)

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