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Os 10 maiores sucessos na voz de Beth Carvalho

Se Beth Carvalho não tivesse nos deixado em 2019, a cantora, compositora e instrumentista carioca – conhecida como Madrinha do Samba – estaria completando 79 anos de idade hoje. Para homenagear esta grande artista, separamos uma lista com os 10 maiores sucessos na voz de Beth Carvalho para vocês!

Sobre Beth Carvalho, a Madrinha do Samba

Beth Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de maio de 1946, em uma família bastante artística: sua avó tocava bandolim e violão, sua mãe tocava piano clássico e sua irmã era cantora e chegou a gravar discos de samba. O pai – por sua vez – era advogado, mas tinha amigos músicos como Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, aos quais a pequena Beth escutava com atenção e emoção desde criança.

Ganhou um violão da mãe aos oito anos, e passou a estudar ballet e violão ainda criança. Tornou-se professora de música e passou a frequentar ensaios das escolas e rodas de samba.

Com todas essas influências e ainda com a chegada da Bossa Nova nos anos 60, Beth Carvalho começou a cantar e compor. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por Quem Morreu de Amor”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. 

Em 1966, já muito envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. 

Com a era dos festivais e Beth participou de diversos deles e – no Festival Internacional da Canção (FIC) de 1968 – conquistou o 3º lugar com a icônica canção “Andança” (de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi), tornando-se conhecida em todo o país.

Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título do primeiro LP de Beth Carvalho, lançado no ano seguinte. A partir de 1973, a cantora passou a lançar um disco por ano (até meados dos anos 90, quando os lançamentos se tornaram mais espaçados) e se tornou sucesso de vendas, emplacando diversos grandes sucessos, como os que vamos listar a seguir.

Os 10 maiores sucessos na voz de Beth Carvalho

  • 1 – Andança (Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi) 

Gravada no álbum “Andança”, de 1969

  • 2 – 1.800 Colinas (Gracia do Salgueiro)

Primeiro grande sucesso de Beth no samba, gravado no álbum “Pra Seu Governo”, de 1974

  • 3 – Saco de Feijão (Francisco Santana)

Gravada no álbum “Nos Botequins da Vida”, de 1977

  • 4 – Olho por Olho (Zé do Maranhão e Daniel Santos)

Gravada no álbum “Nos Botequins da Vida”, de 1977

  • 5 – Vou Festejar (Jorge Aragão, Dida e Neoci)

Gravada no álbum “De Pé no Chão”, de 1978

  • 6 – Coisinha do Pai (Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos)

Gravada no álbum “No Pagode”, de 1979

  • 7 – Firme e Forte (Nei Lopes e Efson)

Gravada no álbum “Suor no Rosto”, de 1983

  • 8 – Tristeza (Haroldo Lobo e Niltinho Tristeza)

Gravada no álbum “Ao Vivo em Montreux”, de 1987

  • 9 – Mas Quem Disse Que Eu Te Esqueço (Dona Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho)

Gravada no álbum “Pérolas – 25 anos de Samba”, de 1992

  • 10 – Acreditar (Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho)

Gravada no álbum “Pagode de Mesa Ao Vivo”, de 1999

Com sua voz magistral e suas interpretações marcantes, ajudou a alçar vôo grandes nomes do samba como Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Almir Guineto e o Fundo de Quintal. Além de resgatar e exaltar lendas do samba, ao gravar nomes como Cartola e Nelson Cavaquinho. Por essas e por outras, ganhou o apelido de Madrinha do Samba.

Além disso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tantã e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique de Ramos.

Com reconhecimento nacional e internacional, Beth Carvalho completou 51 anos de carreira, gravou mais de 30 discos, recebeu diversas premiações, discos de ouro e de platina e foi homenageada por várias escolas de samba, apesar de declarar-se mangueirense de coração.

Beth cantou como ninguém o samba de raiz em torno das mesas de quintais, nos terreiros e nas quadras das escolas do nosso carnaval. Sua relevância na contribuição da história do samba em nosso país é gigantesca e eterna.

A cantora ganhou duas vezes o Grammy Latino: em 2009, o “Prêmio Especial – Conquista de Toda uma Vida”, e – em 2012 – o Melhor Álbum de Samba/Pagode, com o disco “Nosso Samba Tá na Rua”.

Beth partiu no dia 30 de abril de 2019, aos 72 anos, vítima de uma infecção generalizada, mas a Madrinha do Samba vive para sempre em nossos corações. 

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