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Paula Lima: a black music ainda vive

Quando se fala em black music no Brasil, é impossível não pensar em Paula Lima. Dona de uma das vozes mais marcantes e estilosas da música nacional, a cantora construiu uma carreira que une soul, samba, funk e MPB, sem nunca perder de vista suas raízes na cultura negra e no movimento musical que sempre foi muito mais do que um gênero: uma afirmação de identidade, resistência e pertencimento.

Paula Lima surgiu nos anos 1990 como vocalista do grupo Funk Como Le Gusta e, desde então, seguiu em carreira solo, conquistando público com sua presença carismática, seu swing inconfundível e um repertório que valoriza a tradição da música negra brasileira e internacional. Canções como “É Isso Aí”, “Clareou” e “Quero Ver Você no Baile” são exemplos de como a artista constrói pontes entre passado e presente, trazendo para o hoje a força da black music que surgiu nas comunidades negras urbanas e ecoou como movimento cultural.

Para Paula, a black music nunca deixou de existir. Ela está viva na batida do samba, na ginga do funk, na emoção do soul e na cadência do R&B que tantas vozes negras brasileiras ajudam a manter pulsante. Em suas entrevistas e apresentações, a cantora sempre reforça que cantar black music é também contar histórias da negritude, celebrar ancestralidade e reafirmar a importância de espaços de representatividade na indústria cultural.

Sua carreira é marcada por uma constante busca em valorizar a estética, o som e o discurso da cultura negra. Paula se tornou referência para novas gerações de artistas, ao mesmo tempo em que preserva a tradição de grandes nomes que a influenciaram, como Sandra de Sá, Tim Maia e Jorge Ben Jor. Sua presença nos palcos, carregada de estilo e autenticidade, é um lembrete de que a black music é um movimento vivo, que se renova sem perder sua essência.

Ao dizer que “a black music ainda vive”, Paula Lima não apenas afirma a vitalidade desse gênero, mas também convoca o público a reconhecer sua importância como expressão cultural que vai muito além da música. É um chamado para que a história da negritude brasileira continue sendo contada e celebrada através de vozes que, como a dela, não deixam esse legado morrer.

Essa publicação é fruto de uma parceria especial entre a Novabrasil e o Fórum Brasil Diverso, evento realizado pela Revista Raça Brasil nos dias 10 e 11 de novembro, que celebra a diversidade, a cultura e a potência da música negra brasileira. Não perca a oportunidade de participar desse encontro transformador — inscreva-se já www.forumbrasildiverso.org

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