O trânsito, os compromissos, a pressa. Em meio à rotina paulistana, um livro pode ser o respiro. É essa a proposta do “Pegue, leve e leia”, iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura que espalha milhares de exemplares por bibliotecas, praças e até pontos de ônibus. Simples assim: você escolhe um livro, leva para casa e mergulha na leitura, sem pagar nada e sem burocracia.
“A leitura precisa estar no dia a dia”
Na Biblioteca Monteiro Lobato, a secretária adjunta de Cultura, Carol Lafemina, encontrou com a reportagem da Novabrasil para explicar a dinâmica e o espírito do projeto. “É um programa importantíssimo que fomenta a leitura, que ajuda na difusão de literatura, da importância de se colocar a leitura no dia a dia de todas as pessoas.”
Ela reforça que ler não é só entretenimento, mas uma forma de ampliar horizontes. Segunda Carol, “a leitura nos leva para lugares onde a gente nunca imaginou visitar. Forma o indivíduo de maneira robusta, profunda, e precisa estar presente em todas as idades.”
Do clássico ao digital
Os títulos vão de clássicos juvenis a nomes como Gabriel García Márquez, sempre selecionados com cuidado por especialistas do sistema municipal de bibliotecas, que neste ano celebra 90 anos de história.
E a tecnologia não fica de fora. A secretária lembra que o digital não concorre, mas soma. “As ferramentas tecnológicas alavancam a leitura. Temos que olhar pelo lado somatório, porque rodas de leitura e contação de histórias convivem com a tecnologia e potencializam a experiência cultural.”
Prova disso é a BiblioSP Digital, plataforma gratuita que reúne mais de 17 mil títulos entre livros e audiolivros, disponíveis em qualquer dispositivo, a qualquer hora.
As próximas edições do projeto “Pegue, leve e leia” já estão marcadas e podem ser conferidas no site da Secretaria de Cultura. Mas, aqui você confere algumas datas:
20/08 – Chácara do Jockey (Butantã)
23/08 – Biblioteca Nuto Sant’Anna
29/08 – Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet



