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PIXINGUINHA E LUPICÍNIO RODRIGUES SÃO DECLARADOS PATRONOS DA MPB

Ícones da cultura nacional, Pixinguinha e Lupicínio Rodrigues foram oficialmente declarados patronos da Música Popular Brasileira (MPB). A lei que concede a homenagem foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada na edição desta sexta-feira (12) do Diário Oficial da União. O texto também é assinado pelas ministras Margareth Menezes (Cultura) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania).

A decisão havia sido aprovada pelo Congresso Nacional e segue o critério de conceder o título de patrono a brasileiros falecidos há pelo menos dez anos, cuja trajetória tenha representado contribuição excepcional ou dedicação especial ao segmento em que atuaram.

Lupicínio Rodrigues

Nascido em Porto Alegre em 1914, Lupicínio Rodrigues é considerado o criador do estilo “dor-de-cotovelo”, marcado por letras intensas sobre desilusões amorosas. Sua obra inclui sucessos como Nervos de Aço, Felicidade e Se acaso você chegasse, gravados por diferentes gerações de intérpretes. Além de boêmio e cronista de histórias de amor, Lupicínio também deixou sua marca no futebol: é o autor do hino do Grêmio, composto em 1953. Ao longo da carreira, escreveu cerca de 150 canções, todas inspiradas na vida real e em sua ligação com o Rio Grande do Sul. Morreu em 1974, aos 59 anos, vítima de complicações cardíacas.

Pixinguinha


Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, nasceu no Rio de Janeiro em 1897 e se consagrou como um dos maiores nomes da música brasileira. Flautista, saxofonista, arranjador e maestro, foi responsável por consolidar o choro, estilo que ajudou a definir a identidade da MPB. Com o grupo “Os Oito Batutas”, se apresentou no Brasil e no exterior, incluindo uma turnê de sucesso na França em 1922. Sua obra atravessa gerações, com clássicos como Carinhoso, Rosa e Lamentos. Reconhecido como um dos pilares da música popular moderna, Pixinguinha morreu em 1973, deixando um legado que permanece vivo na cultura brasileira.

A lei sancionada pelo governo federal reforça o papel desses dois artistas como símbolos da identidade musical do país, imortalizando suas trajetórias e reafirmando a centralidade da MPB na cultura nacional.

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