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Presunto é prático e saboroso, mas exige moderação: entenda os riscos à saúde

O presunto está entre os alimentos mais práticos do dia a dia. Versátil e saboroso, ele costuma marcar presença no café da manhã, nos lanches e até em pratos mais elaborados. Mas será que esse embutido tão popular é realmente inofensivo?

A nutricionista Flávia Zibordi alerta: o presunto é um alimento ultraprocessado e, por isso, seu consumo frequente pode trazer sérios prejuízos à saúde. “Apesar da praticidade, é preciso moderação”, afirma.

Sódio e conservantes: uma combinação perigosa

Um dos principais problemas do presunto é o alto teor de sódio, usado tanto para conservação quanto para realçar o sabor. “O excesso de sódio está diretamente ligado ao aumento da pressão arterial e ao risco de doenças cardiovasculares”, explica Flávia.

Outro ponto de atenção são os conservantes químicos, como nitritos e nitratos. Essas substâncias, comuns em embutidos, podem formar compostos associados ao aumento do risco de câncer colorretal, especialmente quando consumidas com frequência.

Gorduras saturadas e aditivos em excesso

Dependendo da versão, o presunto também pode conter quantidades significativas de gordura saturada, o que contribui para o aumento do colesterol ruim (LDL). Além disso, há a presença de aditivos, corantes e aromatizantes artificiais, que sobrecarregam órgãos como fígado e rins sem oferecer valor nutricional.

Como consumir com mais segurança?

Para quem não quer abrir mão do presunto, a nutricionista dá algumas orientações:

• Evite o consumo diário. Use com moderação e prefira ocasiões pontuais.

• Leia os rótulos e escolha versões com menos aditivos e sódio.

• Considere substituir o presunto por proteínas mais saudáveis, como frango desfiado, atum ou ovos.

• Se for consumir, combine com vegetais, fibras e alimentos naturais para equilibrar a refeição.

Segundo Flávia, a melhor estratégia para preservar a saúde é investir em alimentos in natura ou minimamente processados. “Esses alimentos fornecem mais nutrientes, menos riscos e são a base de uma alimentação realmente equilibrada”, conclui.

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