A música brasileira ficou mais triste com a notícia da morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, neste domingo (20). Filha de Gilberto Gil, ela construiu uma carreira sólida e independente, marcada por autenticidade, empoderamento e presença vibrante nos palcos e nas redes sociais. Preta enfrentava uma luta contra um câncer no intestino desde 2023 e vinha sendo acompanhada por uma equipe médica dedicada no Rio de Janeiro.

Nascida em uma das famílias mais emblemáticas da música nacional, Preta soube trilhar seu próprio caminho. Com seu primeiro álbum lançado em 2003, Prêt-à-Porter, ela conquistou uma legião de fãs ao unir pop, MPB, funk e samba em uma mistura contagiante. Mais do que uma cantora, tornou-se símbolo da liberdade de expressão, combatendo o preconceito com humor, amor e coragem.
Ao longo da carreira, também se destacou como apresentadora, atriz e empresária. Sua figura foi importante na luta por direitos das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e contra a gordofobia. Em suas redes sociais, Preta nunca teve medo de ser quem era, usando sua voz para defender causas sociais e compartilhar sua trajetória com honestidade comovente.
Nos últimos meses, mesmo enfrentando a doença, Preta seguiu inspirando seus fãs com mensagens de fé e esperança. Sua força diante da adversidade foi motivo de admiração para milhares de brasileiros, que agora lamentam a perda de uma artista que sempre transbordou luz e afeto por onde passou.
Preta Gil parte deixando um vazio imenso na cultura brasileira. Sua alegria, seu talento e sua luta por um mundo mais inclusivo e livre continuarão ecoando nas canções e na memória afetiva do país.




