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“PT arruinou Minas e Brasil segue no mesmo rumo”, diz Romeu Zema

Em entrevista exclusiva à Novabrasil, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que sua pré-candidatura à presidência nasce do “inconformismo” com a política e do histórico de crises provocadas pelo PT. “O governo que me antecedeu em Minas Gerais, do governador Pimentel, do PT, arruinou o estado”, disse. Segundo ele, a gestão petista deixou 853 prefeituras sem repasses de ICMS e IPVA, gerando renúncias, doenças e até suicídios entre prefeitos. “O Brasil tá tomando o mesmo rumo que Minas tomou no passado e que o Brasil já tinha tomado lá na Dilma”, completou.

A conversa foi ao ar nesta sexta-feira (15), no Jornal Novabrasil, com mediação do âncora do programa, Heródoto Barbeiro, e de Diego Amorim, que co-apresenta o Jornal Nova Manhã e é o diretor de Jornalismo da Rede Novabrasil.

Relação com os EUA e críticas a Lula

Em um dos momentos, perguntado a respeito do tarifaço, Romeu Zema criticou a política externa de Lula e a crise com os Estados Unidos. “Não concordo com aquilo que o presidente Trump fez. Se queria retaliar, deveria retaliar as pessoas que estão contra os EUA, não uma nação toda. Agora, Lula só critica os EUA, só se aproxima de inimigos declarados, questiona o dólar”, afirmou. Para ele, o Brasil passou a tratar mal “o segundo maior cliente”, o que resultou em tarifas que ameaçam empresas e empregos, inclusive em Minas.

Direita com ou sem Bolsonaro

O governador reconheceu Bolsonaro como “o grande nome” da direita no país, mas defendeu que o campo político se estruture de forma independente. “A direita precisa se estruturar melhor. Quanto mais candidatos à direita tiver, mais votos ela terá”, afirmou, revelando já ter conversado com o ex-presidente sobre a possibilidade de múltiplas candidaturas no primeiro turno e união no segundo.

Unificação das eleições e fim da reeleição

Zema já havia declarado ser um defensor da unificação das eleições para reduzir custos e evitar paralisações frequentes da máquina pública. Na Novabrasil, reforçou seu pensamento ao dizer que “o ideal seria uma vez a cada quatro anos ou até cinco, e acabar com a reeleição, que na minha opinião poderia ser um avanço”, argumentando que muitos governam pensando apenas em votos.

Críticas ao PT e previsões para 2026

Ao projetar o cenário eleitoral, Zema ironizou a longevidade política do PT: “Vaso ruim não quebra. Mas uma hora vai quebrar…” Para ele, o governo Lula não combate a corrupção e novos escândalos devem surgir antes das eleições de 2026. Ele não explica quais escândalos são, mas diz que eles vão “aparecer porque é um governo que faz vista grossa”.

STF e emendas parlamentares

O governador aproveitou o espaço para criticar a atuação do Supremo Tribunal Federal, acusando a corte de entrar em áreas que “nunca no passado entrou” e de ter ministros “estrelas de cinema”. Também condenou o excesso de emendas parlamentares impositivas, que considera insustentáveis.

“Não sou personagem”

Por fim, o mineiro Romeu Zema rejeitou a ideia de que constrói um personagem político. “Quem me conhece há 10, 20, 30 anos sabe que sempre vivi da mesma maneira. Não tem nada de personagem. Acho que, em personagens, uma hora a máscara cai. Até já me apelidaram de Chico Bento, mas se Deus quiser vou morrer desse jeito”, concluiu.

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