O clássico álbum Se Dependesse de Mim, de Wilson Simonal, ganha nova vida em vinil em um relançamento especial da Universal Music Brasil. A novidade será celebrada em uma audição comentada amanhã, 09 de dezembro, no Formosa Hi-Fi, em São Paulo, com presenças dos cantores, compositores e produtores musicais Wilson Simoninha e Max de Castro, filhos do legendário cantor.
Lançado originalmente em 1972, o disco marca um período decisivo na trajetória de Simonal: é o primeiro trabalho após a sua saída da Odeon e ingresso no selo que então representava boa parte dos grandes nomes da música popular brasileira, na época sob a bandeira Philips Records, depois Polydor Records, e hoje Universal Music Group. Em meio a transformações musicais, sociais e pessoais, o álbum revelou Simonal como um artista em busca de novas sonoridades e caminhos criativos.
Produzido por Nelson Motta e Roberto Menescal, ‘Se Dependesse de Mim’ é considerado um dos registros mais sofisticados e afetivos da discografia de Simonal. Um disco que merece não apenas ser redescoberto, mas apresentado às novas gerações como parte essencial da história da música brasileira. O relançamento chega em vinil com edição caprichada, encarte especial e ficha técnica completa, respeitando o cuidado gráfico e sonoro que um título desse porte exige. O álbum está também disponível em todas as plataformas digitais.

No Formosa Hi-Fi, durante a audição – formato já consolidado na programação da casa –, Simoninha e Max de Castro conversarão com o público sobre bastidores, memórias e o contexto histórico das canções, revelando camadas pouco conhecidas de uma obra marcada por significados profundos e emocionais.
“É um disco importante na trajetória do meu pai, pois representa uma virada artística e pessoal – e que merece ser conhecido pelas novas gerações. A Universal fez um trabalho muito bonito nesse relançamento, e nós estaremos lá para ouvir junto com o público e trocar histórias sobre esse período e o repertório”, comenta Simoninha.
A noite também se insere em uma retomada da valorização dos catálogos históricos da música negra brasileira, reforçando a importância de Simonal como ícone cultural, artista de enorme popularidade e dono de uma contribuição incontestável para a construção da MPB moderna.



