Gabriel Aragão é conhecido desde 2009 pelo seu trabalho com a banda “Selvagens à Procura de Lei”, referência no indie rock nacional. Em carreira solo, o artista acaba de lançar seu primeiro álbum Rua Mundo Novo, produzido por Marcelo Camelo.
Em conversa com Lívia Nolla, Gabriel conta detalhes do processo criativo do novo trabalho. As referências artísticas, a cena rock do Ceará e a trajetória da banda “Selvagens à Procura da Lei” também foram tema da conversa.
Gabriel Aragão
Conhecido desde 2009 pelo seu trabalho com a banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional – com quem lançou cinco álbuns, um EP e alguns singles – o cantor, compositor, escritor e produtor musical cearense Gabriel Aragão acabou de lançar seu primeiro álbum solo.
Gravado em Portugal, o disco traz uma abordagem única, aproximando o artista de uma sonoridade de MPB contemporânea e folk brasileiro.
O trabalho apresenta Gabriel nos vocais, guitarras e violões, Marcelo Camelo no baixo, bateria, guitarra e percussão, Laura Lavieri nos backing vocals, violinos e violas por Felipe Ventura, teclados por Claudio Andrade, além de metais e cello gravados por músicos portugueses.
O lançamento veio na sequência da sua estreia literária, com “O Livro das Impermanências”, e do lançamento da trilha para o filme Malhada Vermelha, recentemente indicada ao 30° Prêmio da Música Brasileira.
Antes do álbum, Gabriel Aragão já havia lançado também um EP solo, chamado “Abrecaminhos”, em 2022.
“Eu acho o Ceará muito Rock’n Roll”
No programa Vitrine, Gabriel Aragão relembra sua infância em Fortaleza e também no sertão do Ceará, em Quixadá, e como o que ele escutava com os pais e como isso influenciou em sua música.
O artista também refletiu sobre o cenário rock no Ceará e no Brasil a partir da banda “Selvagens à Procura de Lei”, com quem está há 10 anos. Ele relata como foi a vinda da banda para São Paulo e como isso afetou a sua própria carreira.
A pandemia do Covid levou ele e os outros integrantes da banda a começarem a pensar as suas carreiras solo, mas no caso de Gabriel, a paternidade também teve um papel muito importante em seu próprio processo.
De sua carreira como escritor, Gabriel detalha o lançamento da sua antologia de poemas “O Livro Das Impermanências”, em 2021.
No cinema, ele relata a história por história da trilha sonora original do filme “Malhada Vermelha”, que assinou, dirigido por Lucas Dantas, sendo indicada ao 30 º Prêmio da Música Brasileira na categoria Projeto Especial.
Sobre o ‘Vitrine’
O Vitrine chega na grade da novabrasil para celebrar os novos talentos da música brasileira. Nomes expoentes da nossa música ganharão espaço e destaque na programação da rádio.
Apresentado por Lívia Nolla, pesquisadora musical e garimpeira de carteirinha, é no Vitrine que os ouvintes vão conhecer os artistas e os sons que estão se destacando na cena musical.
Confira a playlist oficial do programa:
Por: Bianca Sousa