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Sangramento na gravidez: o que é esperado e o que exige atenção médica imediata

O sangramento na gravidez é uma das principais causas de preocupação entre gestantes — e não sem motivo. Embora pequenos episódios possam ocorrer sem representar risco, há situações em que o sangramento é sinal de alerta para complicações sérias. Entender as causas e saber quando buscar ajuda médica pode fazer toda a diferença para a saúde da mãe e do bebê.

Primeiro trimestre: nem todo sangramento é motivo de alarme

Até 30% das gestantes apresentam algum sangramento no início da gravidez. Em muitos casos, trata-se da nidação — quando o embrião se fixa no útero, gerando um leve corrimento rosado. Também podem ocorrer pequenos sangramentos após exames ginecológicos ou relações sexuais, devido ao aumento da vascularização no colo do útero.

No entanto, há situações que exigem atenção imediata, como a ameaça de aborto ou uma gravidez ectópica, que podem causar dor pélvica, sangramento vivo e cólicas fortes.

Do segundo trimestre em diante: atenção redobrada

Sangramentos após a 13ª semana de gestação são sempre considerados mais preocupantes. Entre as causas mais comuns estão:

· placenta prévia: sangramento vermelho vivo, sem dor, causado pela posição da placenta sobre o colo do útero

· descolamento de placenta: dor abdominal intensa e sangramento com rigidez no útero, caracterizando uma emergência obstétrica

· parto prematuro: contrações regulares acompanhadas de perda sanguinolenta antes da 37ª semana

Sinais de alerta que indicam risco à saúde da gestante

De acordo com a ginecologista Ana Horovitz, é fundamental procurar o pronto-atendimento nas seguintes situações:

· sangramento abundante (absorvente encharcado em menos de uma hora)

· dores intensas ou cólicas fortes

· tontura, desmaios ou palpitações

· febre, secreção com odor ou sangue misturado a corrimento

· queda na movimentação do bebê a partir da 24ª semana

“Mesmo sangramentos leves, se forem repetitivos ou acompanhados de sintomas, devem ser investigados com exames de imagem e laboratoriais”, alerta a médica.

Foto: Divulgação.

O pré-natal como ferramenta de prevenção

O acompanhamento regular durante a gestação permite:

· diagnosticar precocemente problemas como placenta prévia ou infecções

· monitorar a saúde da gestante e do bebê com exames periódicos

· esclarecer dúvidas e orientar sobre os sinais de alerta

“A informação correta reduz a ansiedade da gestante e evita idas desnecessárias ao pronto-socorro, mas também permite reconhecer rapidamente quando algo foge do normal”, afirma a especialista.

Em resumo, embora nem todo sangramento na gravidez represente um risco imediato, é essencial estar atenta aos sinais do corpo e manter uma comunicação frequente com o obstetra. O pré-natal segue sendo a melhor forma de garantir uma gestação saudável e segura.

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