Setembro é conhecido como o Mês do Coração. A campanha Setembro Vermelho chama a atenção para a prevenção das doenças cardiovasculares, que continuam sendo a principal causa de morte no Brasil e no mundo.
Segundo o Cardiômetro (www.cardiometro.com.br), criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares — que incluem infarto, AVC e outras afecções do coração e da circulação — representam a principal causa de mortes no País.
Os números impressionam:
• Mais de 1.100 mortes por dia,
• Cerca de 46 por hora,
• 1 morte a cada 90 segundos.
Essas doenças provocam o dobro de mortes que todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais do que todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais do que doenças respiratórias e 6,5 vezes mais do que todas as infecções, incluindo a AIDS.
A SBC estima que, até o final deste ano, quase 400 mil brasileiros terão perdido a vida por doenças do coração e da circulação. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas ou postergadas com prevenção e tratamento adequado.
Os 7 sinais de alerta que não devem ser ignorados:
1. Dor ou pressão no peito – pode irradiar para braços, costas ou mandíbula.
2. Falta de ar – aos esforços, ao deitar ou até mesmo durante a noite.
3. Desmaio – pode ser o primeiro sinal antes da morte súbita.
4. Palpitações – coração acelerado, irregular ou sensação de “falha” no pulso.
5. Inchaço nas pernas – indicativo de problemas de circulação ou insuficiência cardíaca.
6. Cansaço excessivo – fadiga mesmo em atividades leves.
7. Ausência de sintomas – muitas vezes o maior perigo está em não sentir nada.
O alerta da prevenção
Para reverter essa realidade, é essencial controlar os fatores de risco como hipertensão, colesterol alto, diabetes, tabagismo e sedentarismo. Além disso, manter o check-up em dia possibilita diagnosticar alterações antes que causem sintomas graves.
Quem vê cara, não vê coração. Muitas vezes, o maior perigo é justamente não ter sintomas. O recado é claro: informação, prevenção e tratamento adequado salvam vidas.



