Um estudo de 2016 mostrou que houve 251 mil mortes relacionadas a erros médicos nos Estados Unidos naquele ano. Isso foi a terceira principal causa de morte no país. É um número assustador. Pois é. Se trouxermos esses números para o Brasil, podemos imaginar algo semelhante aqui. Uma revisão sistemática mostrou que a falta de assertividade gera problemas sérios como: os profissionais se sentem inseguros, sobrecarregados, e até vulneráveis a situações como o bullying no trabalho. Isso afeta não só o bem-estar emocional de quem cuida, mas também a qualidade do cuidado que chega até o paciente.
O mais preocupante é que, muitas vezes, os próprios ambientes de trabalho não incentivam essa postura. A cultura da hierarquia, o medo de represálias ou de parecer “difícil” fazem com que muitos escolham o silêncio. E esse silêncio pode custar caro.
Mas há uma luz no fim do túnel: estudos mostram que treinamentos precoces em comunicação assertiva — ainda na graduação e constantemente nos postos de trabalho — fazem toda a diferença. Eles ajudam estudantes e profissionais a desenvolverem segurança, autoestima e relações mais colaborativas. E mais: esses treinamentos têm impacto direto na redução de erros e na melhoria da segurança do paciente.
A assertividade não é um luxo. É uma habilidade essencial. E quanto antes ela for cultivada, mais saudáveis serão os profissionais — e os grupos de trabalho que eles formam. Agora, quando levamos esses resultados para os outros ambientes de trabalho, o resultado deve ser o mesmo.
Assertividade no seu dia a dia pode ser entendida de 3 formas diferentes:
- Assertividade Expressiva – sobre o tom de voz e a modulação. É mostrar como a forma de falar transmite segurança e intenção.
- Assertividade Relacional – comunicar-se de forma respeitosa. Ser assertivo não é ser duro, mas sim claro e considerando o outro.
- Assertividade Contextual. É escolher as palavras, não falar em excesso, de forma organizada e específica. Assertividade também é saber como e quanto falar. Falar de forma acessível, respeitando o tempo e o pensamento do outro.
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