O mercado está repleto de profissionais competentes, experientes e bem-intencionados. No entanto, muitos ainda enfrentam limitações por conta de um repertório comunicativo restrito. E isso, infelizmente, freia o desenvolvimento.
O primeiro sinal são as instruções vagas
Se você costuma ser questionado com frequência sobre o que pediu — e mesmo assim não recebe o que esperava — talvez o problema esteja na forma como transmite suas orientações.
Como corrigir?
Seja específico. Escolha palavras claras, substitua expressões genéricas por exemplos concretos. Reforce os pontos principais e confirme a compreensão. Uma pergunta simples como “Como você entendeu o que eu pedi?” pode evitar ruídos e garantir alinhamento.
O segundo sinal é o acúmulo de ressentimentos
Sentir-se incompreendido ou desvalorizado em diferentes relações pode ser um indicativo de que algo importante não está sendo dito com clareza.
Como corrigir?
Observe seus sentimentos e pensamentos. Expresse-se sem acusações. Frases como “Tenho pensado que…” ou “Quando isso acontece, eu me sinto…” abrem espaço para o diálogo sem gerar defensividade.
O terceiro sinal é evitar conversas difíceis
Quem nunca, não é mesmo? Mas adiar temas delicados não resolve — apenas acumula.
Como corrigir?
Prepare-se emocionalmente. Escolha o momento certo, vá com objetividade e esteja aberto para ouvir. A coragem de conversar é um passo essencial para relações saudáveis.
E o quarto sinal é interromper o outro constantemente
Interromper demonstra falta de educação, revela escuta limitada e evidencia pouco autoconhecimento.
Como corrigir?
Aprenda a ouvir até o fim. Presumir que já sabe o que o outro vai dizer é arrogância. Escute com atenção, sem rebater. A comunicação é uma construção conjunta, feita com escuta, respeito e intenção clara.
A boa notícia? Tudo isso pode ser aprendido. Comunicação é habilidade, é prática, e você escolhe, todos os dias, como vai agir.



