Xênia França fala sobre ancestralidade e cura, no Mais Preta

Dia 8 de março é uma data extremamente importante para todas as mulheres do mundo. A Faixa das Dez estreia na programação da novabrasil com a força desse significado. Nesta data simbólica, a jornalista Adriana Couto estreia o +Preta com uma conversa cheia de afeto, ancestralidade e Música Preta Brasileira com Xênia França.

A cantora e compositora baiana lançou seu segundo álbum solo em 2022, Em Nome da Estrela, cinco anos depois do disco de estreia. O trabalho foi construído por meio do próprio processo de cura e autoaceitação da artista.

Xênia França inaugura a série de entrevistas do programa +Preta, com Adriana Couto, na novabrasil | Foto: novabrasil

Quando pequena, Xênia França prestava atenção tanto nas músicas quanto no silêncio que atravessavam a vida dela em Camaçari, polo industrial da Bahia. Ao se tornar cantora, ela trouxe esses elementos e outras referências artísticas, como Olodum e Gilberto Gil, para enriquecer o próprio trabalho, mas sem perder a sua autenticidade.

“Continuo admirando grandes artistas, mas é muito importante para mim ficar focada em quem eu sou.”

O +Preta inicia abrindo caminhos para entrevista com Xênia França ao som da sambista Geovana e Liniker, logo em seguida. A conversa com a primeira convidada já iniciou falando sobre referências:

“Quando você se projeta no mundo, quando você cria as suas próprias formas de expressão, você começa a ver o seu caminho, você começa a se assistir, se olhar de fora…”

Além de artistas que a inspiram, Xênia falou sobre a importância de ser também sua própria referência, assumindo um compromisso consigo. A música acaba sendo a forma de expressão que a artista tem para expor seu próprio processo de autoconhecimento.

Xênia França lançou o álbum “Em Nome da Estrela”, em 2022 | Foto: Divulgação

Como convidada do programa, Adriana Couto também convida Xênia no decorrer da entrevista para compartilhar suas memórias musicais mais pretas.

Juízo Final, de Nelson Cavaquinho, Chô Chuá: Cada Macaco no Seu Galho, de Riachão, e Samba de Negro, de Wilson Simonal foram algumas das escolhas que fez e justificou, destacando a importância do gênero:

“Para mim, o samba é um estado de espírito do brasileiro.”

Ouça o episódio na íntegra:

Sobre o ‘+Preta’

+PRETA coloca no dial da Novabrasil músicas cantadas e/ou compostas por artistas negros e negras brasileiras de diferentes gerações. O programa embarca na diversidade da produção contemporânea, mas não perde a chance de apresentar clássicos e raridades.

Sem preconceitos e com muito afeto o +PRETA celebra a beleza e força criativa da música brasileira a partir da experiência de uma pessoa negra.

A cada edição, um/uma artista, personalidade, ou intelectual negra divide com o público suas memórias musicais + pretas em quadros especiais como: o samba da vida, a música da família, o som revolucionário, o hit que inspirou uma mudança.

No comando do microfone, a apresentadora Adriana Couto, uma das profissionais mais conhecidas do jornalismo cultural.

Confira a playlist oficial do programa:

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