Zeca Baleiro não gosta do Steve Jobs? Entenda nova música do cantor

Depois de lançar cinco singles entre 19 de maio e 16 de junho, Zeca Baleiro lança “Mambo Só”, álbum com 10 canções e algumas vinhetas. Em uma das faixas, intitulada como “Steve Jobs”, Zeca faz uma reflexão sobre as redes sociais.

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Zeca Baleiro (esquerda) e Steve Jobs (direita) | Foto: Divulgação Diego Ruahn/Divulgação Apple/ Montagem

Música “Steve Jobs”, de Zeca Baleiro, reflete sobre relação das pessoas com a tecnologia

Zeca Baleiro usa o seu lado interpretativo na faixa “Steve Jobs”, uma vinheta que conta com uma sonora de risadas similares aos dos programas de humor com plateia, como é o caso de Os Trapalhões – no ar durante 18 anos na TV Glob. Na letra:

Nunca mais eu tive paz para cultivar meus hobbies

Meu amor, não tem mais tempo de fazer cachos com bobes

Elas roubam nosso ócio, nosso amor, prazeres nobres

É por isso que eu digo, eu odeio Steve Jobs

Com sarcasmo e em tom de crônica, o artista reflete sobre a relação da sociedade com o uso da tecnologia. No programa Radar, exibido na última terça (01), Zeca falou sobre a história da música:

“Ódio não! É uma brincadeira. Na música, eu explico: eu estava com os filhos nas férias, chamei eles para uma caminhada e os dois me trocaram por duas delas (risos).”

Sobre o surgimento do nome do fundador da gigante tecnológica Apple na letra, disse:

“Ele (Steve Jobs) não é o único, nem o principal responsável. Mas ele virou meio que um símbolo dessa busca por essa compactação que resultou no smartphone. E mandei isso à guisa de brincadeira.

Mas, é óbvio que eu não odeio ele e nem ninguém. Quando eu voltei da caminhada, a música estava pronta na minha cabeça.”

Zeca concluiu dizendo que a música é sobre as vezes em que a tecnologia nos afasta das coisas mais importantes.

Veja a entrevista na íntegra:

Sobre “Mambo Só”, novo álbum de Zeca Baleiro

Baleiro divide a produção do álbum com parceiros frequentes como Érico Theobaldo, Pedro Cunha, Sérgio Fouad, Swami Jr. e Tuco Marcondes; sua banda e novos colaboradores como a multi-instrumentista Bianca Godói e os violeiros roqueiros Ricardo Vignini e Zé Helder, do Moda de Rock.

“Era pra ser um EP com seis músicas no máximo, mas fui experimentando coisas com vários produtores parceiros e, quando vi, tinha material pra um álbum”, conta Baleiro, explicando o processo um tanto acidental do disco.” diz o artista maranhense.

O álbum sucede “Canções D’Além-mar”, disco de intérprete dedicado aos cantautores portugueses e premiado com o Grammy Latino 2021 na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. O tributo ganhou uma edição Deluxe em 2022, dois meses antes do lançamento do álbum “Naus”, de parcerias com Vinícius Cantuária.

No prazo de pouco mais de um ano, Baleiro lançou alguns projetos especiais e uma dezena de colaborações com diferentes artistas.

Em 2023, para marcar os 26 anos de carreira, o artista lança “Mambo Só” e segue a celebração no segundo semestre com um disco de samba autoral e um álbum com Chico César. As comemorações incluem ainda um livro de memórias e um talk show.

A arte da capa é assinada pela artista maranhense Isabel Nascimento e o projeto gráfico virtual é criação de Andrea Pedro, capista de Baleiro desde “O Coração do Homem-Bomba, vol. 1” (2008).

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