Um bebê de apenas dois meses deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabreúva em estado crítico, apresentando hematomas por todo o corpo e fraturas nas costelas, indicando graves sinais de violência. Devido à gravidade da situação, a criança foi concentrada no Hospital Universitário de Jundiaí. Funcionários da UPA acionaram a Guarda Municipal, que respondeu prontamente aos pais do bebê à delegacia.
Após a purificação inicial, o delegado ordenou a prisão do padrasto, um homem de 24 anos, que foi detido em flagrante e enfrenta acusações de lesão corporal, violência doméstica e maus-tratos. A mãe da criança, de 26 anos, também foi encaminhada à delegacia, mas foi liberada e responderá em liberdade por missão de socorro.
Em entrevista, o delegado Ruiter Martins destacou a gravidade das lesões:
“As lesões incluem fraturas no tórax, ferimentos no pescoço e na cabeça.
Uma moradora de Cabreúva, que preferiu não se identificar, expressou sua indignação:
“Estou em choque, porque a gente não deve jamais machucar uma criança. É uma irresponsabilidade dos pais. A criança deve ficar com os avós. Tem que tirar das mãos dos pais, porque eles não têm condições.”
O delegado também informou que a mãe do bebê já havia perdido a guarda de outros filhos de relacionamentos anteriores:
“Sabemos que ela tem outros filhos e já perdeu a guarda deles por incapacidade de cuidar.”
Apesar da gravidade, a criança está fora de risco de morte. O delegado Ruiter Martins desmentiu rumores sobre o falecimento do bebê e confirmou que o estado ainda é delicado. Ele também revelou que a mãe do bebê estaria internada em Jundiaí após tomar uma medicação forte, ainda não se sabe tentativa de suicídio.