Ex-presidente do Santos FC Orlando Rollo, tem denúncia de negociar drogas apreendidas rejeitada pela Justiça

Ele foi preso em novembro de 2022 com outros três policias sob a suspeita de negociar cargas de cocaína com uma facção criminosa apontada como a maior do país.

A Justiça de Santos, no litoral paulista, rejeitou a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) contra o ex-presidente do Santos Futebol Clube e até então investigador da Polícia Civil, Orlando Rollo. Ele foi preso em novembro de 2022 com outros três policias sob a suspeita de negociar cargas de cocaína com uma facção criminosa apontada como a maior do país. De acordo com a sentença, o motivo da denúncia ter sido rejeitada, foi de que a prova do crime do qual foi acusado foi anulada.

A investigação teve início há pelo menos três meses antes de Rollo ter sido preso, após policiais oficializaram a apreensão de 168 kg da droga, que estava escondida em um caminhão, na Ilha Barnabé, no Porto de Santos. De acordo com a denúncia, os entorpecentes pertenciam à própria facção criminosa, porém, a quantidade de droga seria maior do que a apresentada na delegacia.

Em março de 2023, Orlando Rollo foi solto após determinação é da 5ª Vara Criminal da Comarca de Santos. Na última semana, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região anulou as provas do crime, após considerar que o celular do advogado João Manoel Armôa, em que estavam as evidências teria sido apreendido de forma irregular pela Polícia Federal (PF).

Com a anulação, a 5ª Vara Criminal da Comarca de Santos rejeitou a denúncia do MP contra Rollo, o advogado João Manoel Armôa e outros quatro homens. Porém, um sétimo envolvido no crime teve a denúncia aceita pela Justiça, já que as provas que haviam apontado a participação dele no crime não foram anuladas.

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