Demissões em massa afetam Microsoft e outras gigantes do mercado

O ano de 2023 acabou de começar e infelizmente com anúncios de demissões em massa feito por BigTechs.

No dia 18 deste mês, a Microsoft anunciou um corte de 10 mil empregos até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, que acontece entre abril e junho. O corte representa cerca de 5% da base total de funcionário, segundo a empresa.

Em uma nota, o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, disse que os clientes querem “otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos” e “ter cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras partes estão antecipando uma”.

No mesmo dia, a Amazon começou a notificar seus funcionários sobre o início das demissões em massa. A expectativa inicial é que os cortes atinjam até 18 mil funcionários da companhia nos Estados Unidos, Canadá, Costa Rica e outros países.

A Amazon informou em um comunicado feito pelo CEO Doug Herrington que:

“Embora seja doloroso dizer adeus a muitos de nossos colegas talentosos, essa é uma parte importante de um esforço mais amplo para reduzir nosso custo de atendimento, para que possamos continuar investindo na ampla seleção, preços baixos e entregas rápidas que nossos clientes adoram”.

No dia 20, o Google anunciou que vai demitir 12 mil funcionários,. O número representa 6% de sua força de trabalho. O CEO, Sundar Pichai, disse em uma nota oficial que a empresa revisou os seus produtos, pessoas e propriedades e informou que:

“O fato de essas mudanças afetarem a vida dos funcionários do Google pesa muito sobre mim e assumo total responsabilidade pelas decisões que nos levaram até aqui”.

Apesar de parecer um cenário pessimista para área de tecnologia com essas demissões em massa, vale lembrar que eles não foram feitos de uma hora para outra, desde o segundo semestre do ano passado as “BigTechs” tem informado sobre essas demissões.

Estamos passando por uma pós-pandemia, ou seja, empresas de tecnologia viveram uma demanda gigantesca na pandemia, o que forçou um crescimento desordenado das empresas sem um planejamento cuidadoso.

Agora, depois da tempestade, as empresas de tecnologia estão estudando como será esse novo mercado e se adequando a economia mundial pós-pandemia. O cenário ainda é incerto.

Acredito que o presidente-executivo da Microsoft simplificou bem o cenário atual ao dizer: “fazer mais com menos”, isso vale para todas as empresas do mundo, independente do ramo, nessa nova realidade de pós-pandemia.

 

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