O Google contra-ataca

Em janeiro deste ano, falei sobre uma revolução da área de tecnologia. Todo mundo não para de falar do “ChatGPT”, uma inteligência artificial que tem assombrado as pessoas com sua capacidade de respostas.

Ela é capaz de responder desde simples dúvidas, como por exemplo: “Quem descobriu o Brasil?”, até ajudar a detectar a doença de Alzheimer.

Porém, quem não está gostando nada disso é a gigante Google. A avaliação da empresa é a de que essa nova inteligência pode tirar o trono da maior empresa de buscador do mundo.

Por essa razão, no último dia 6 de fevereiro, a Google anunciou um rival para o ChatGPT, chamado de “Bard”.

De acordo com a companhia, o serviço será disponibilizado inicialmente para um grupo de “testadores confiáveis” e após isso para o público em geral.

“O Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem. É baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade”, disse o CEO do Google, Sundar Pichai.

Após a declaração do CEO da Google, podemos entender que a princípio o “Bard” ganha em um ponto em relação ao seu concorrente pois a origem da sua base de dados estará diretamente na internet em tempo real, enquanto o “ChatGPT”, tem sua base de conhecimento off-line, atualizada até o ano de 2021.

O nome Bard em uma tradução livre para o português seria Bardo. Quem já jogou RPG ou gosta de ler literatura medieval, deve ter se identificado com o nome. O Bardo era os trovador da época medieval.

Mas será que o “Bard” da Google fará frente ao “ChatGPT”?

Ainda é cedo para responder essa pergunta, o que já sabemos é que esse “Bardo” tropeçou em sua estreia nos palcos. 

No dia 6 de fevereiro, a Google postou um mini vídeo (GIF) promocional, simulando o Bard respondendo uma pergunta sobre o satélite James Webb.

No entanto, uma de suas repostas estava errada.

Esse tropeço de segundos rendeu ao Google a perda de aproximadamente US$ 100 bilhões em valor de mercado, e uma queda de 8% em suas ações.

Porém, mesmo assim, ainda é cedo para dizer quem vai ganhar essa guerra. Será preciso aguardar os próximos capítulos.

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