Especial: uma “doce expedição” pela Amazônia

O cultivo de mel em meio à floresta amazônica garante R$ 100 por litro à comunidade e ajuda a preservar a vegetação local | Foto: reprodução

O mel é um alimento coletado há quinze mil anos. Algumas pinturas rupestres mostram que o homem escalava árvores atrás de colmeias. As civilizações antigas, como egípcios, gregos e romanos, passaram a usar o mel como adoçante e como ingrediente de bebidas fermentadas, como o hidromel.
Hoje, a substância produzida por abelhas é o foco de dezenas de pesquisas na região amazônica, que envolvem principalmente algumas espécies sem ferrão, que podem produzir um mel diferenciado e com maior valor agregado.
Com isso, as comunidades amazonenses passam a identificar mais um motivo para preservar a floresta e fazer girar a roda da bioeconomia. “A importância das abelhas para a natureza é grande porque elas ajudam a frutificar e aquecer a folha das árvores. Aqui onde a gente mora, vimos o sítio fica mais produtivo”, conta o amazonense Bento de Oliveira, que recebeu um treinamento de manejo de abelhas do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do estado do Amazonas.


Essa é apenas uma das histórias e descobertas do segundo capítulo dessa série documental produzida pela Doc Films e exibida pelo jornalismo da Novabrasil e do Grupo Thathi de Comunicação.

O espectador acompanha uma expedição pelas profundezas da Floresta Amazônica, depois de mais de 17 horas de barco, até uma comunidade de Puru Grande e Iranduba. Os locais fazem o manejo de abelhas, produzem mel e vivem dos rendimentos desse produto natural e milenar. É uma solução baseada na natureza para manter a floresta em pé.

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