Arthur Tavares nasceu com uma má formação congênita rara (Sinostose Radiounar Bilateral) que afeta principalmente os punhos, cotovelos e ombros, prejudicando as rotações, começou a estudar música á partir dos 8 anos de idade, hoje, com 13 anos, encara uma luta constante e segue se adaptando e superando as adversidades do dia a dia.
A música desencadeou um verdadeiro processo de superação na vida deste jovem, os pais Marcelo de Jesus e Thaís Tavares relataram para o repórter Humberto Perina que a doença não tem cura porém o jovem faz acompanhamento com uma equipe médica que sempre teve além de muito carinho, total dedicação.
Do Parque Continental para o mundo… pode parecer um plano muito ambicioso mas os sonhos vão muito além das fisioterapias e consultas médicas, Tavares participa do projeto Cubatão Sinfonia e Orquestra Camerata Santista onde já teve oportunidade se apresentar diversas vezes em teatros e eventos musicais, com seu violino e violoncelo devidamente adaptados.
Além da música o esporte também tem sido um forte aliado para essa batalha diária, através das aulas de Jiu-jitsu, ele já faturou alguns títulos memoráveis e segue firme com os treinos para novos desafios. As imagens ficam por conta do cinegrafista Marco Aurélio.