Pesquisa em fase inicial desenvolve vacina para dependentes químicos

Cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) avançam no desenvolvimento de uma vacina que busca minimizar os efeitos da cocaína e do crack no organismo. A ideia é que a vontade de consumir os entorpecentes seja reduzida drasticamente.

Até agora, os ensaios com animais, em camundongos, mostraram resultados promissores. Os próximos passos incluem a realização dos estudos clínicos, com voluntários humanos. O pedido deve ser encaminhado para a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A expectativa é de que os estudos sejam realizados em dois a três anos, com os investimentos necessários para dar suporte ao estudo.

Em entrevista à Rádio Nova Brasil, Frederico Garcia, coordenador da pesquisa, explica que o imunizante tem o potencial de fazer com que as pessoas tenham anticorpos para inibir a compulsão pela droga. Com isso, quando o dependente tiver a primeira recaída, ele não sentirá o efeito da droga.

Ele também comenta que os testes mostraram níveis significativos de anticorpos em ratas grávidas. A vacina impediu a ação da droga sobre a placenta e o feto.

Confira a entrevista completa com o coordenador da pesquisa, Frederico Garcia, ao Jornal Novabrasil, apresentado pelo jornalista Heródoto Barbeiro.

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