Pescadores desaparecidos em Ubatuba: buscas já duram seis dias

Na última semana, dois pescadores desapareceram em alto-mar, em Ubatuba. Eles ainda não foram encontrados, mas há atualizações sobre as buscas – e foi para saber quais são esses novos apontamentos que Marcela Mesquita conversou com o Tenente Carlos Eduardo Campanhola, do Corpo de Bombeiros. Ele é o responsável por coordenar tais operações de busca pelos homens de 35 e 40 anos.

No dia 20 de junho, data em que os desaparecidos foram vistos pela última vez, eles saíram da praia de Itaguá em direção à Ilha Anchieta. Logo no dia 21 o Corpo de Bombeiros foi notificado e, imediatamente, deslocou uma lancha até o mar aberto, com uma equipe especializada de mergulhadores, treinados e capacitados para fazer esse tipo de busca. Eles contaram também com a ajuda de um Helicóptero Águia, da Polícia Militar (PM).

Durante esse rastreio, foram encontrados alguns pertences pessoais em uma sacola, reconhecidos pelos familiares, além de um balde para colocar isca e uma lona. Já haviam sido achados também um banco de alumínio e uma rede de pesca.

Por enquanto, essas foram as pistas encontradas pelas equipes de busca. Segundo o Tenente, o Corpo de Bombeiros está trabalhando no caso todos os dias desde a última terça (21), começando ao nascer do sol e encerrando ao entardecer.

Ele diz que a corporação ainda considera a possibilidade de encontrar os pescadores com vida. No entanto, por uma questão de protocolos e estudos realizados, são delimitados, em média, sete dias de buscas ininterruptas para esses casos. A partir do sétimo dia, em geral, as buscas são interrompidas até que haja o surgimento de novas evidências. Porém, o Tenente reforça: só haverá essa interrupção no caso dos dois pescadores se não surgirem novas evidências na área de buscas delimitada pelo Corpo de Bombeiros e pela PM.

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