“AmarElo”, de Emicida, vira jazz para apresentação no Rio de Janeiro

Com atrações internacionais como o baixista John Patitucci, a terceira edição do Rio Montreux Jazz Festival recebe também grandes nomes da música brasileira. O evento promete reunir shows únicos, memoráveis e exclusivos. Emicida, por exemplo, transformará seu aclamado álbum “AmarElo” em jazz.

A apresentação é inspirada no saxofonista e compositor de jazz norte-americano John Coltrane e em um de seus álbuns mais memoráveis, o “A Love Supreme”, de 1965. Em vídeo de divulgação, Emicida diz que o disco do compositor de jazz foi uma de suas maiores inspirações para criar “AmarElo”.

O artista paulistano também completa dizendo que a apresentação é uma oportunidade de explorar mais essa influência. “AmarElo encontra A Love Supreme” encerra com chave de ouro o festival, no domingo, dia 14 de outubro.

O Rio Montreux Jazz Festival acontece de 11 a 14 de outubro, no Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca, no Rio de Janeiro.

Foto: Julia Rodrigues / Divulgação

“AmarElo” foi um marco na carreira de Emicida

Em 2019, Emicida lançou o seu trabalho mais significativo até agora e um dos trabalhos mais valiosos lançados nos últimos tempos no que diz respeito à música popular brasileira, aclamado pelo público e pela crítica. Aquele que ele considera um experimento social: o álbum AmarElo.

O título é uma referência ao poema de Paulo Leminski (Amar é um elo | entre o azul | e o amarelo). 

AmarElo venceu o Grammy Latino 2020 na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa e ainda rendeu:

O primeiro brasileiro a se apresentar no Montreux Jazz Festival foi Gilberto Gil

Criado em 1967, o festival acontece na cidade suíça de Montreux que possui apenas 25 mil habitantes, vista para os Alpes e às margens do lago Leman. Por ano, recebe cerca de 250 mil pessoas para acompanhar os shows e programações culturais que acontecem durante as duas semanas de festa.

Nos seus mais de 50 anos de história, o Montreux Jazz Festival se diversificou e passou a incorporar novos ritmos, gêneros e linguagens artísticas. Em 1978, aconteceu a primeira participação de artistas brasileiros, graças ao incentivo do produtor musical Marco Mazzola, que intermediou essa aproximação com Claude Nobs, idealizador do Festival.

O primeiro nome da música nacional a se apresentar em Montreux foi Gilberto Gil, que tocou em uma noite brasileira, que ainda teve nomes como a banda A Cor do Som e Silvinho. Desde então, a participação de ícones da música brasileira no Festival se tornou constante, como as presenças de Elis Regina, Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Gal Costa e outros nomes da música nacional.

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