Inteligência Artificial pode acelerar o andamento de processos na Justiça brasileira

Foto: Divulgação)

A Inteligência Artificial já é usada nos escritórios de advocacia como forma de economizar tempo na elaboração de petições e pareceres. Agora, a tecnologia pode ter um papel importante para agilizar o andamento de processos no Poder Judiciário. Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Luís Roberto Barroso, anunciou investimentos nesse sentido.

O ministro disse que se reuniu com representantes da Microsoft, Amazon e Google e encomendou três projetos-piloto de programas que possam ajudar a Justiça.

A ideia é que, no momento em que um tribunal receba um processo, a IA saiba resumir o fato relevante, as decisões e recursos das instâncias inferiores, além da jurisprudência sobre o tema. Além disso, o programa pode fazer um esboço da decisão.

Para o especialista em Tecnologia e Inovação Fernando Barra, colunista do Nova Manhã, a IA não vai substituir o juiz, mas pode colaborar muito para combater a burocracia e a lentidão da Justiça, funcionando como um “co-piloto”, uma ferramenta a mais para os magistrados.

“A IA funciona muito bem quando queremos ganhar tempo em atividades repetitivas. Mas a revisão e a decisão final são sempre do ser humano”, ele explicou.

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