RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Bruno Gissoni, 36, morou oito anos Los Angeles, Estados Unidos. Por isso, não teve grandes temores em relação à barreira da língua quando surgiu o convite para ‘Rio Connection’. Dirigida por Mauro Lima, a série do Globoplay é toda falada em inglês, mas quando foi saber mais detalhes de seu personagem… a surpresa: não bastava dominar o idioma, era preciso também ter um acentuado sotaque italiano.
O personagem em questão é Bruno Leggeri, um mafioso daquele país e figura central da trama ambientada no Rio de Janeiro nos anos 1970, onde três criminosos europeus estabeleceram no Brasil um ponto estratégico do tráfico de heroína para os Estados Unidos. “A parte do sotaque foi o mais difícil, ainda bem que no fim deu tudo certo”, conta.
Gissoni se anima ao falar de Leggeri. “Ele é a conexão no Rio de Janeiro com tudo o que vai acontecer de ilegal nessa série. É um grande fora da lei”, brinca o ator que, apesar da facilidade com idiomas, não tem pretensões em investir numa carreira internacional. “Hoje, eu não penso nisso. Estou muito feliz trabalhando no meu país, dando vida a personagens da minha cultura”.
Curioso é que recentemente ele teve a oportunidade de entrar para o elenco da série sobre dois ícones da música brasileira contemporânea, a série “As Aventuras de José & Durval”, que conta a história da dupla Chitãozinho e Xororó.
Os escolhidos para interpretar os sertanejos foram seus dois irmãos, Rodrigo e Felipe Simas. “Não sei por que fiquei de fora” admite. “Talvez os dois se pareçam mais… Meus irmãos que foram escolhidos e sei lá o motivo. Independente de qualquer coisa, foi uma série linda e bem escalada. Eles estão ótimos em cena e além da admiração de ator, tem o amor de irmão. O sucesso deles é o meu também”, diz.
ANA CORA LIMA / Folhapress