Policiais militares desmancharam uma rede de prostituição infantil que funcionava em uma república de fachada em Piracicaba. Uma das menores de idade disse à Polícia que teria engravidado durante um dos programas.
Os agentes estavam averiguando uma denúncia de cárcere privado e desaparecimento de uma adolescente de Americana quando chegaram a uma casa próxima a Prefeitura de Piracicaba.
Lá, uma moradora relatou que a residência era uma república. Porém, ao aprofundarem no caso, os policiais descobriram que a casa, na verdade, era um local de prostituição de menores de idade. Elas eram forçadas a usarem documentos falsos para esconder a verdadeira identidade.
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Uma das garotas que estavam no local relatou que o dono da casa também atuava como agiota. A república de fachada foi averiguada pela polícia, que apreendeu alguns equipamentos, como celulares, cadernos, máquina de cartão de crédito e os documentos falsos que as adolescentes eram obrigadas a usar.
Três pessoas foram presas e indiciadas por rufianismo, e liberados logo em seguida. Uma das adolescentes foi devolvida à custódia da mãe sob termo de responsabilidade.