Após doze longas rodadas, onde nenhum time conseguiu apresentar um futebol convincente, classificaram-se, Santos e Portuguesa (Grupo A); Palmeiras e Ponte Preta, (Grupo B); Red Bull Bragantino e Inter de Limeira (Grupo C) e São Paulo e Novo Horizontino (Grupo D).
Santo André e Ituano, com as duas piores campanhas, foram rebaixados para a Série A2.
A disputa das quartas de final estão previstas para acontecer no próximo final de semana.
A cada ano que passa, a necessidade de repensar o formato do Estadual fica cada vez maior.
A grande quantidade de jogos da primeira fase, além do mata-mata que ainda virá, está servindo mais para desestabilizar os times e para lesionar os jogadores, do que para qualquer outra coisa.
É sabido que o calendário do futebol brasileiro é muito extenso. Times brasileiros jogam em média 20 partidas a mais por ano do que os europeus.
Isso influencia negativamente na qualidade do jogo. Com tantas partidas para disputar, não há tempo livre para treinar, sem contar o desgaste físico dos jogadores, que têm se lesionado cada vez mais.
O caminho mais simples para se melhorar isso seria alterar o formato dos campeonatos estaduais.
Não há necessidade alguma dos times grandes disputarem 12 rodadas, mais quartas de final, semi final e final, em um torneio que, caso perca, é um vexame e, caso vença, não é mais do que a obrigação.
Não se nega que o Estadual tem seu valor para os times considerados pequenos, sobretudo porque preenche boa parte dos seus calendários, o que os ajuda financeiramente.