Como é rotina de Gabigol longe do Flamengo após punição por fraude em exame

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Em meio a debates sobre a redução da pena e a renovação de contrato, Gabigol segue mantendo a forma física sob os olhares do Flamengo. No dia a dia, também tem contato direto com os advogados e tenta se aprofundar no caso enquanto aguarda a resposta sobre o efeito suspensivo.

O atacante segue no Rio de Janeiro. Ele está em casa no período que não pode jogar pelo Flamengo e tem aparecido pouco nas redes sociais. Recentemente, agradeceu aos torcedores pelas homenagens no primeiro jogo da final do Estadual.

A defesa do jogador já fez o pedido do efeito suspensivo. A expectativa é que haja uma resposta até o fim deste mês. O recurso, por outro lado, ainda está em fase de elaboração e será enviado em breve.

Gabigol segue a programação estabelecida pelo Flamengo nos treinos. A comissão monta o plano e ele é acompanhado por um preparador e um fisioterapeuta do clube fora do horário dos treinos no Ninho do Urubu. As atividades acontecem no condomínio onde o atacante mora.

O clube está de olho na evolução do camisa 10. Tite e a comissão técnica se mantém atentos ao caso, assim como a diretoria. Marcos Braz já conversou algumas vezes com o atleta durante o período afastado.

Gabigol também tem se mostrado bastante interessado nos detalhes do processo e em entender o “juridiquês”. Ele procurou se informar e ficar por dentro de todas as etapas, se reunindo quando necessário com os advogados.

A família do jogador e o jurídico do Flamengo participam de forma ativa. Houve reuniões e encontros presenciais para tratar da denúncia e do recurso.

Sem poder frequentar o CT ou o estádio, Gabi vai receber a medalha do Campeonato Carioca em caso de título. Ele não pode estar no Maracanã nem como torcedor, mas o clube planeja a entrega.

Gabigol está punido desde o dia 25 de março. Ele foi condenado pelo TJD-AD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem) a dois anos de suspensão por tentativa de fraude ao exame antidoping. Agora, a defesa tenta recorrer ao CAS (Corte Arbitral do Esporte) para que o atacante retorne o quanto antes.

IGOR SIQUEIRA E LUIZA SÁ / Folhapress

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