A festa santista virou um enterro

Felipe Moreira
Felipe Moreira
Felipe Moreira é um apaixonado por esportes, sobretudo futebol. É formado em Direito e cursa jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi.

Santos é um lugar que respira esporte, sobretudo futebol. É a única cidade do país, que não é a capital de seu Estado, a abrigar um time grande: o Santos FC. Seu vizinho, a Portuguesa Santista, pode não ser um grande no cenário nacional, mas é um clube tradicionalíssimo, que também mora no coração santista. Ambos os times dividiram a atenção neste último domingo (07).

Depois de um período conturbado, que terminou com a queda para a Série B do Brasileirão, pode-se dizer que o Peixe deu a volta por cima rapidamente ao chegar à final do Paulistão, algo que não acontecia há oito anos. E depois de vencer o Palmeiras por 1×0, na Vila Belmiro, bastava um empate para conquistar o título.

Já a Briosa estava a uma vitória do acesso à Série A1 do Paulistão. Caso conseguisse vencer o Noroeste, no estádio Ulrico Mursa, chegaria à final da Série A2 e ficaria com uma das vagas para a primeira divisão após 18 anos sem disputá-la.

Os dois jogos foram marcados para o mesmo dia. Domingo, 07 de abril de 2024, seria a data que ficaria marcada para sempre na memória dos santistas, caso a Briosa conseguisse o acesso pela tarde e o Santos conquistasse o título à noite, mas os deuses do futebol não estavam a fim de praia nesse final de semana.

A Portuguesa até tentou, mas acabou sendo eliminada pelo Noroeste nos pênaltis, dando adeus ao sonho de voltar à elite do futebol paulista. Já o Santos não conseguiu segurar a vantagem, perdeu por 2×0 e terminou vendo seu rival erguer a taça. No fim, a expectativa de toda a cidade virou frustração e a festa mais parecia um enterro.

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