Policial Militar é preso acusado de matar um jovem, de 27 anos, em evento de Carnaval na zona central de Paraibuna, no dia 11 de fevereiro deste ano. O PM foi detido na última sexta-feira (26).
De acordo com a Polícia Militar, assim que a ocorrência foi registrada, em fevereiro, o policial militar foi afastado e iniciou-se investigações para apurar os fatos. O IPM (Inquérito Policial Militar) foi relatado à Justiça no dia 5 de abril, a autoria do agente por homicídio. O PM responde ainda, a um processo administrativo, que poderá resultar na sua expulsão da corporação.
Em nota, a Polícia Militar informou que não compactua com desvios de conduta e excessos, investigando e punindo com rigor todos os atos dessa natureza.
Relembre o caso
Na noite do dia 11 de fevereiro, um jovem, de 27 anos, foi morto por um policial militar durante evento de Carnaval na Praça Manoel Antônio Carvalho, em Paraibuna. Imagens do CSI (Centro de Segurança e Inteligência) da Prefeitura de Paraibuna capturaram o momento que o PM atira contra o rapaz. (assista acima)
Segundo a Polícia Civil, durante patrulhamento dos PMs no evento de Carnaval da cidade, os agentes foram avisados por populares que estava acontecendo uma briga e, no local, encontraram o jovem que estaria bastante alterado. O rapaz teria agredido um dos policiais e tentou desarmá-lo. O PM interveio e para se defender teria efetuado um disparo com sua arma de fogo contra o jovem, que foi atingido na região do tórax.
O rapaz foi socorrido pela viatura do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado ao Pronto Socorro de Paraibuna, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Com ele foi apreendida uma porção de maconha.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial pelo Plantão da Delegacia Seccional de Jacareí. A PM instaurou inquérito Policial Militar para apurar todas as circunstâncias dos fatos.
O jovem, Tiago Henrique de Oliveira Batan, era morador de Paraibuna, do bairro do Cruzeiro.
Na época, a Prefeitura de Paraibuna lamentou o ocorrido e se solidarizou com os familiares e amigos da vítima. No entanto, o Carnaval da cidade foi mantido.
O programa Hora do Vale conversou com os familiares da vítima algum dias depois do assassinato. Os parentes pediam por justiça. Veja: